book_icon

Realidade aumentada: novos caminhos para o uso e a inclusão social

De acordo com um levantamento realizado pelo Gartner, empresa mundial em pesquisas, a Realidade Aumentada (AR) e a Realidade Virtual (VR) têm o potencial de sacudir a experiência dos consumidores. A expectativa dos especialistas é que até o final de 2020, mais de 100 milhões de pessoas comprem em lojas online baseadas em experiências por meio de Realidade Aumentada.

Se pararmos para fazer uma breve análise do mercado até os dias atuais, as tecnologias imersivas têm ganhado cada vez mais força em diversos setores e trazem novas perspectivas de acessibilidade em experiências. Isso fez com que elas se tornassem possíveis ferramentas para as empresas que buscam promover suas marcas, produtos e serviços, criando um ambiente inédito e interativo capaz de estimular e envolver seus consumidores.

A empresa britânica The Economist Inteligence Unit, em parceria com a rede social Facebook, elaboraram um levantamento chamado The Inclusive Internet, que aponta que nosso país está em 31º lugar no quesito que engloba todas as questões sobre Internet inclusiva.
Apesar de ainda estarmos bem longe do topo do ranking, quando falamos sobre inclusão digital, a implementação e utilização dessas soluções se faz cada vez mais presente e se tornou o chamariz para muitos negócios terem sucesso. Empresas de tecnologia, como Google, Microsoft, Samsung, Facebook, Oculus, HTC Vive, Sony, entre outras, já investem bilhões de dólares para transformar a tecnologia imersiva em uma “realidade” em nossas vidas, tudo visando a melhor experiência e a inclusão digital.

E não para por aí! Recentemente, a FAB LABs Livre SP, uma rede de laboratórios públicos, lançou um aplicativo gratuito de realidade aumentada com objetivo de auxiliar no processo de alfabetização de crianças e adultos com deficiência auditiva e visual, parcial ou total. Aos poucos, eles conseguem contribuir com o aprendizado dos alunos que têm dificuldades no desenvolvimento cognitivo, por conta da idade ou outras questões que os excluem da educação.

Outro exemplo é a Recode, organização social voltada ao empoderamento social, que em parceria com o Facebook, realizaram um programa para promover a inclusão. Os participantes de dez cidades brasileiras, passaram por uma grande imersão digital por meio de ações de realidade aumentada e Inteligência Artificial. Tudo isso foi importante para que eles pudessem ter o domínio dos programas digitais mais usados atualmente, para auxiliar no desenvolvimento individual e para se prepararem para o mercado de trabalho.

Por fim, acredito que muitas outras empresas podem seguir esse mesmo caminho. Nós, enquanto agentes transformadores, temos que ter a responsabilidade de contribuir e melhorar a realidade do nosso país. Independente do ramo de atuação, podemos ajudar cada vez mais na inovação de projetos e a tecnologia nos permite ir além, ou seja, oferecer novas experiências, melhorar o engajamento das marcas com seus clientes e o mais bacana, fazer algo de diferente na vida dessas pessoas.

Por Marcos Trinca, head de XR da More Than Real

Últimas Notícias
Você também pode gostar
As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem exclusivamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da Infor Channel ou qualquer outros envolvidos na publicação. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da Infor Channel.