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Empresas e universidades se unem em movimento para doar máscaras de proteção

Iniciativa é liderada pela Abinfer e conta com 20 instituições participantes; objetivo é abastecer hospitais no combate à Covid-19 com face shields
Empresas e universidades se unem em movimento para doar máscaras de proteção

A demanda por equipamentos de proteção aos profissionais de saúde foi o principal motivo para a criação de um movimento de 20 instituições engajadas na produção de máscaras do tipo “face shield” para hospitais de todo o Brasil. Liderada pela Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (Abinfer), a iniciativa conta com indústrias e entidades acadêmicas do estado de São Paulo, como o Centro Universitário FEI e a Universidade do Vale do Paraíba (UniVap).
Até agora, o grupo já produziu e doou mais de 260 mil máscaras para hospitais e unidades de saúde de estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Amazonas. A meta é chegar à confecção de 1 milhão de peças e, para isso, cada parceiro tem uma função crucial na fabricação. A Printi, gráfica online e uma das empresas que aderiram ao movimento recentemente, promete aumentar em 10 vezes a produção por meio do corte das placas de PVC utilizadas na fabricação, por exemplo.
Segundo Christian Dihlmann, presidente da Abinfer, “são produzidas cerca de 10 mil máscaras por dia e a participação das empresas e universidades neste movimento é muito importante para que o objetivo seja alcançado e, os profissionais da saúde de todo o País, protegidos”. De acordo com o executivo, “o grupo também está arrecadando doações de materiais que servem de matéria-prima para a produção das máscaras, como o próprio PVC”.
No processo produtivo das face shields, o molde fica por conta da Usifer, enquanto Panasonic, Teknia e Pecval fornecem a resina. A Poloni cuida da injeção, ao mesmo tempo em que Autimax, JVS, Unimaq, FEI e UniVap produzem as chapas transparentes. As universidades são responsáveis também pelo corte das chapas, junto com a SRT e a Printi, que destinou uma parte da operação só para este trabalho. Genec e Emax provêm os elásticos, e embalagens vêm da Comfitas, Fina Estética, Slotter, Tanby e Tarzia. O transporte é realizado pela Sier.
Além do esforço das empresas em prol desta causa, famílias do Vale do Paraíba, região que contempla cidades do interior de SP, como Jacareí, São José dos Campos e Taubaté, se ofereceram para ajudar na montagem das máscaras e já estão fazendo parte do trabalho.
 

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