A Magnamed, maior fabricante de respiradores pulmonares do Brasil, firmou um contrato com o Ministério da Saúde para entregar 6,5 mil unidades até agosto de 2020. O acordo faz parte dos esforços empreendidos pelo poder público e pela iniciativa privada no combate à covid-19 e entra em vigor imediatamente. O respirador pulmonar é peça-central no tratamento de pacientes hospitalizados em estado grave. Para viabilizar o aumento da oferta nacional do produto, a Magnamed contou com o apoio de um grupo de empresas lideradas por Positivo Tecnologia, Suzano, Klabin e Flextronics.
“É um passo importante na batalha para reduzir o número de mortes decorrentes do coronavírus”, afirma o ministro da Saúde Luis Mandetta . “A Magnamed se sente honrada em poder ajudar o País neste momento, que só foi possível graças a alguns parceiros”, afirma Wataru Ueda, Chief Executive Officer (CEO) da Magnamed.
Para atender à demanda do Ministério da Saúde, a Magnamed está recebendo a colaboração da Positivo Tecnologia, da Suzano, da Klabin e da Flextronics. Cada uma colaborando de uma maneira para que tamanha produção possa ser viabilizada em um curto espaço de tempo. A Positivo, por exemplo, está responsável pelo fornecimento de placas. “Devido ao contexto global, há um desafio enorme para viabilizar a fabricação destes respiradores em tempos recorde. Mas estamos trabalhando fortemente com nossas equipes no Brasil e no exterior para vencermos as dificuldades em obter ou desenvolver os componentes indispensáveis para a fabricação dos respiradores pulmonares, que serão de grande valia para salvar vidas”, diz Helio Rotenberg, presidente da Positivo.
A Suzano auxilia em questões de engenharia e na procura para encontrar fornecedores globais de insumos, além de prover capital de giro para a aquisição de componentes. “A situação vivenciada em outros países mostra que o número de respiradores disponíveis é um fator determinante para salvarmos vidas. Por isso, estamos empenhados, junto aos parceiros nessa iniciativa, a aumentar a oferta desses equipamentos no Brasil e, assim, ajudar os profissionais e as unidades de saúde no tratamento contra o novo coronavírus”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
A Klabin, por sua vez, ficará responsável pela gestão de compras e importação dos componentes para a montagem dos respiradores, além de fornecer todas as embalagens necessárias para o transporte dos aparelhos até os hospitais de destino. “É preciso unir forças para combater a disseminação do Coronavírus. O momento é sensível e exige diretrizes intensas que valorizem a vida”, afirma o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira.
Já Flextronics montou linhas com grande capacidade produtiva em Sorocaba (SP) para a montagem dos respiradores pulmonares, dedicando centenas de funcionários, o que inclui seu departamento de engenharia e técnicos, bem como equipamentos de ponta. “(assessoria da Flextronics ainda está obtendo o depoimento)”, diz Leandro Santos, presidente da Flextonics no Brasil.
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