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Empresas passarão pela crise, mas precisarão de ajustes

Líderes projetam perdas entre 25 e 50% das receitas futuras devido à crise causada pela pandemia de Covid-19; apenas 6% consideram suficientes medidas econômicas do Governo Federal
Empresas passarão pela crise, mas precisarão de ajustes

mãos que param peças de dominó caindo em cadeiaDurante os dias 22 a 25 de março, 398 empresas das 1.700 filiadas ao Lide – Grupo de Líderes Empresariais responderam formulário on-line sobre suas percepções, impactos e projeções sobre a crise causada pela pandemia de Covid-19, o novo coronavírus. Para 43,2% deles, a empresa irá passar pela crise, mas precisará fazer ajustes para sobreviver. A opinião é parecida para 31,2%, que afirmam que a companhia terá grandes dificuldades, mas passará pela crise. Apenas 1/5 dos líderes afirmam que suas empresas estão preparadas para enfrentar a crise em termos de fluxo de caixa, e 5,8% que dizem não ter nenhum preparo face à situação.
De acordo com a pesquisa promovida pelo Lide, mais da metade dos respondentes projetam perdas entre 25 e 50% das suas receitas futuras. Dentro deste cenário, o estudo aponta que o corte de custos é o primeiro caminho a ser trilhado para 77,1% das empresas. Em nenhuma hipótese será possível manter o fluxo de pagamento e modelo operacional. A expectativa em relação à duração da crise é de 90 dias para 27,6%, enquanto que 23,6% dos líderes estimam um período mais curto: 60 dias.

Em nenhuma hipótese será possível manter o fluxo de pagamento e modelo operacional. A expectativa em relação à duração da crise é de 90 dias para 27,6%, enquanto que 23,6% dos líderes estimam um período mais curto: 60 dias  

Sobre as medidas econômicas anunciadas pelo Governo Federal, 57,8% dos líderes empresariais consideram boas, mas que precisam de um pacote mais abrangente. Para 28,9%, as medidas são insuficientes e de pouco impacto e 7,3% consideram ruins e precisam ser revistas. Apenas para 6% as medidas são suficientes para a crise. Em relação às medidas dos governos estaduais, as percepções são parecidas: 44,6% consideram boas; 29,2% acham insuficientes; 19,1% entendem como ruins e apenas 7,1% acreditam serem suficientes.
“Sabemos que a tarefa dos empresários brasileiros não será fácil. Há um longo caminho à frente. Entender o impacto inicial e as projeções dos líderes brasileiros é um movimento importante para que exista colaboração neste momento tão difícil”, afirma Luiz Fernando Furlan, chairman do Lide, sobre a pesquisa. Todas as respostas com os líderes empresariais de quatro regiões do Brasil foram analisadas em tempo real pela equipe durante o período de coleta.
O Lide – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em diversos países. O Lide debate o fortalecimento da livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social, assim como a defesa dos princípios éticos de governança corporativa no setor público e privado.
Serviço
lideglobal.com
bit.ly/pesquisalide

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