Foi anunciada a lista dos ganhadores do 4º Prêmio Desafio Pfizer, uma iniciativa que valoriza a inovação em saúde, em diferentes frentes, com apoio da consultoria empresarial Innovster, que tem como propósito promover a interação de grandes companhias com o mercado de inovações, startups, thinkers, doers e makers, impactando a mídia, parceiros e as pessoas. Na categoria “Sempre on Innovation” foram eleitos três vencedores, um em cada grupo de participantes: startups, inventores e universitários. Entre as jovens empresas o primeiro lugar coube à Bioprint, que propôs um serviço de impressão 3D de implantes ósseos bioabsorvíveis para animais. Já o arquiteto Marcelo Pirk levou o prêmio para inventores com um aplicativo de jogos digitais que estimulam o paciente a fazer fisioterapia a distância.
O projeto do uso de um nanossatélite para melhorar a assistência em saúde à comunidade indígena do Alto do Xingu – Mato Grosso, concebido pela estudante Mônica Tiyoko Morioka Hashimoto, da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, foi o vencedor entre os universitários que concorreram na categoria “Sempre on Innovation”. A iniciativa, que contou com a participação dos estudantes pela primeira vez, também trouxe nesta edição uma nova categoria, a “Sempre on Medical”, destinada a pesquisadores. Três tipos de trabalhos foram premiados: pesquisa epidemiológica, pesquisa básica e pesquisa clínica.
Um levantamento sobre assédio moral durante o curso de Medicina, de autoria da médica Ana Bresser Pereira Tokeshi, residente em Psiquiatria da Unifesp, foi o melhor colocado em pesquisa epidemiológica. Já em pesquisa clínica o destaque foi um trabalho do médico Davi Jorge Fontoura Solla, residente em Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, que aprimorou uma classificação de riscos para avaliar a gravidade do traumatismo craniano. Entre os concorrentes em pesquisa básica o vencedor foi o médico Otávio de Melo Silva Junior, que analisou a ação de três tipos de medicamentos na redução da fibrose muscular – cicatriz, decorrente de lesões, em busca da alternativa mais eficaz.
Premiação
O 4º Prêmio Desafio Pfizer recebeu 234 inscrições, quase o dobro dos 132 concorrentes de 2017. A forte adesão reforça o sucesso da iniciativa e a vitalidade das jovens empresas de tecnologia voltadas à área da saúde, bem como a atuação consistente dos inventores e o protagonismo dos estudantes. “A Pfizer, que investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de opções terapêuticas inovadoras, está convencida da importância de impulsionar pesquisas e soluções originais de alta tecnologia que nos ajudem a compreender e a enfrentar os grandes desafios médicos da sociedade contemporânea”, diz a líder de Medicina Interna, Cynthia Mena.
Os três vencedores da categoria “Sempre on Innovation” receberão passagens aéreas e hospedagens para participar do Sxsw Conference & Festivals 2019, um dos maiores eventos de inovação do mundo, que ocorrerá entre 7 e 13 de março, em Austin – EUA. Todos os finalistas, três por subcategoria, serão convidados a participar de uma semana de incubação em inovação e treinamentos, que contará com palestras, mentoria e workshops no Laboratório de Inovação na sede da Pfizer – Pfizer sempre on Lab, em São Paulo.
Os ganhadores em cada área da categoria “Sempre on Medical” receberão passagens aéreas e hospedagens para o Himss19 Global Conference & Exhibition, evento de tecnologia e inovações digitais para a saúde, que será realizado de 10 a 15 de fevereiro, em Orlando – EUA. Os segundos e terceiros colocados de cada um dos três grupos desta categoria receberão convites para participar de dois dias da HimssHospitalar 2019, um fórum de tecnologia aplicada à saúde, que ocorrerá entre 21 e 24 de maio, em São Paulo. Todos os finalistas poderão assistir a uma conferência de um dia no Laboratório de Inovação da Pfizer sobre gestão e boas práticas gerenciais na saúde, voltadas para o dia a dia do médico.
Sobre os projetos inovadores
Ao propor um serviço de customização e impressão 3D de implantes ósseos bioabsorvíveis para animais de pequeno porte, a startup Bioprint apostou em uma abordagem diferente de tratamento, pois a técnica evita a realização de uma segunda cirurgia, que seria necessária para a retirada de implantes convencionais. Com isso, é possível acelerar e reforçar a cicatrização óssea.
Vencedor entre os inventores, o arquiteto Marcelo Pirk apresenta o aplicativo Mobile Biofeedback, que possui um sensor para monitorar a atividade muscular do corpo e mostra ao paciente os movimentos do seu corpo. Para corrigir eventuais problemas detectados, o aplicativo propõe uma série de games que transformam a fisioterapia em um processo criativo e divertido, que pode ser executado em qualquer local.
A contribuição proposta pela estudante Mônica Tiyoko Morioka Hashimoto, do curso superior de Tecnologia, Informática e Saúde da Unifesp, extrapola o campo da saúde. A ideia é o uso de um nanossatélite de comunicação para aprimorar a assistência aos moradores do Parque Indígena do Alto do Xingu -Mato Grosso. O aparelho possibilitaria atividades de telemedicina e de tele-educação nas comunidades.
Leia nesta edição:
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