A Capgemini e a Sogeti lançaram a 10ª edição do seu World Quality Report (WQR) (em tradução livre: Relatório de Qualidade Mundial) publicado em conjunto com a Micro Focus. Por muitos anos, a importância da experiência do usuário final tem aumentado, mas, pela primeira vez, os profissionais de TI classificaram esse investimento como a prioridade número um de suas atividades de Quality Assurance (QA). O novo relatório também destaca a convergência de Inteligência Artificial (IA), Learning Machine e analytics, e seu uso em permitir a automação inteligente como a maior força disruptiva para conduzir a transformação em QA e testes nos próximos 2 ou 3 anos.
De acordo com as respostas, que mediram a importância atribuída a 1,7 mil CIOs e outros profissionais de tecnologia seniores em uma tarefa de QA/testes, em dez setores, de 32 países, “garantir a satisfação do usuário final” é a prioridade mais importante – com uma pontuação média de 5,85 de um total de 7. Seguido de perto por “detecção de defeitos de software antes do “go-live”” em 5,81, e “aumento da qualidade do software ou produto”, também com pontuação de 5,81.
Inteligência Artificial, análise preditiva e automação de testes inteligentes são disponibilizados para garantir a satisfação do usuário final por meio de QA.
Com os objetivos da experiência do cliente em primeiro plano, o relatório mostra que as organizações já estão usando a Inteligência Artificial para otimizar Quality Assurance. Pouco mais de 45% dos entrevistados afirmam que estão usando automação inteligente, enquanto 57% estão experimentando novas abordagens para testar aplicativos inteligentes, incluindo elementos de Inteligência Artificial e Machine Learning. A isto podemos somar as 59% das empresas que indicam o foco em análise preditiva no próximo ano, enquanto 54% estão interessadas em automação de robótica e 36% em Machine Learning.
Brad Little, Vice-Presidente Executivo e Head Global de Serviços de Application Services da Capgemini, afirmou: “Quality Assurance não é mais uma função de back office. É uma atividade crítica que afeta diretamente a experiência do cliente e o Estudo WQR deste ano demonstra que os profissionais de TI estão mais conscientes disso do que nunca. As equipes de TI precisam capacitar e adotar rapidamente novas tecnologias em um futuro próximo para acompanhar o ambiente de transformação conduzido por IA e automação”.
À medida que amadurece a IA nos testes e QA, três novas funções emergirão de forma distinta: estrategistas de IA para QA, cientistas de dados e especialistas em testes de IA.
O WQR 2018 mostra que existe um desafio no acesso às habilidades especializadas necessárias no novo panorama tecnológico. Mais de um terço (36%) dos entrevistados acreditam que faltam habilidades entre os profissionais que precisam de uma compreensão adequada das implicações da IA nos processos de negócios e 31% sentem que não estão suficientemente preparados com as habilidades de ciência de dados necessárias. (veja a figura 1 abaixo)
Figura 1 – até que ponto a IA altera as habilidades esperadas dos profissionais de QA e de teste
Brad Little acrescentou: “A deficiência em capacitação é um grande obstáculo que as organizações precisarão superar. Trabalhar com IA requer profissionais com uma gama diversificada de competências, como conhecimento algorítmico, otimização matemática e habilidades de business intelligence. O departamento de TI de amanhã terá muito mais cientistas de dados, especialistas em testes de IA e estrategistas do que vimos no passado”.
O foco na satisfação do usuário final destaca a importância significativa de outras prioridades de negócios, como capacidade de resposta (speed-to-market), competitividade e inovação, conclui o WQR. Isso leva a tentativas de processar grandes quantidades de dados estruturados e não estruturados, dentro dos limites das práticas justas. O que também reflete uma mudança de mentalidade, como uma progressão definida dos esforços iniciais na experiência multicanal.
Raffi Margaliot, Vice-Presidente Sênior e Gerente Geral de Application Delivery Management, Micro Focus afirmou: “Os clientes estão cada vez mais interagindo com empresas em plataformas tecnológicas complexas, por meio de múltiplos dispositivos, tornando a experiência do usuário um aspecto crítico dessa jornada. Com uma maior experimentação em IA, analytics e IoT, as organizações precisam se concentrar rapidamente no desenvolvimento das habilidades especializadas de suas equipes de teste para se adaptar ao cenário da tecnologia avançada”.
Metodologia de pesquisa do Relatório Mundial de Qualidade 2018
O World Quality Report, que este ano entrevistou 1,7 mil CIOs e outros profissionais seniores de tecnologia, em dez setores, de 32 países, é o único relatório global que analisa a qualidade dos aplicativos e as tendências de testes. Ele é produzido anualmente desde 2009. E, agora em sua 10ª edição, o relatório de 2018 adotou a coleta de dados por meio de entrevistas telefônicas assistidas por computador. Com base na análise de seis grupos de respondentes: CIO, VP Applications, Diretor de TI, QA/Testing Manager, CDO/CMO e CTO/Product Head, o relatório pesquisou entrevistados de todo o mundo por meio de entrevistas quantitativas seguidas de discussões qualitativas em profundidade.
Serviços:
Para mais informações, acesse https://www.capgemini.com/br-pt/ ou http://www.worldqualityreport.com
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