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Brasileiros confiam mais em bancos para a gestão de dados pessoais

Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de senhas e biometria no smartphone revela que 54% dos usuários deram notas 4 ou 5, e 32% deu nota 3 às instituições bancárias. Apenas 14% dos entrevistados desconfiam e deram com notas 1 ou 2.
Brasileiros confiam mais em bancos para a gestão de dados pessoais

A mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de senhas e biometria no smartphone descobriu que os bancos são as empresas que os brasileiros mais confiam para a gestão de seus dados pessoais: 54% dos usuários deram notas 4 ou 5, enquanto que 32% deu nota 3 às instituições bancárias. Apenas 14% dos entrevistados desconfiam e deram notas 1 ou 2.

 Os recentes escândalos internacionais de vazamento de dados envolvendo o Facebook provavelmente pesaram negativamente na avaliação dos entrevistados. 

Para responder a essa pergunta, a pesquisa solicitou que fosse dada uma nota de 1 a 5, em que 1 é “desconfio completamente” e 5 é “confio completamente”. O objetivo era medir o quanto o usuário confia no gerenciamento dos seus dados pessoais sendo realizado por determinado grupo de empresas, evitando que eles sejam repassados para terceiros sem o seu consentimento.

Os bancos são as empresas nas quais os brasileiros mais confiam para a gestão de seus dados pessoais. 54% deram notas 4 ou 5, e 32%, nota 3. Apenas 14% desconfiam dos bancos nesse aspecto, com notas 1 ou 2. É razoável inferir que o constante esforço do setor financeiro para assegurar a segurança em suas transações e para descobrir proativamente fraudes em compras com cartões, antes mesmo de os consumidores notarem, pese a seu favor na percepção popular.

As redes sociais, por outro lado, são aquelas nas quais os brasileiros menos confiam. Apenas 30% deu notas 4 ou 5; 37% deu nota 3; e 33% concederam notas 1 ou 2.

“Os recentes escândalos internacionais de vazamento de dados envolvendo o Facebook provavelmente pesaram negativamente na avaliação dos entrevistados. No meio do caminho entre bancos e redes sociais, ficam os órgãos governamentais, as operadoras de telefonia, as distribuidoras de energia e os sites/apps de comércio eletrônico”, comenta Fernando Paiva, editor do Mobile Time e coordenador da pesquisa, que entrevistou no fim de outubro 2.055 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.

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