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Como escolher as conexões certas para impulsionar o desempenho das redes corporativas

Como escolher as conexões certas para impulsionar o desempenho das redes corporativas

Cada parte da rede envolve desafios e requisitos muito específicos; saiba lidar de forma adequada com questões como entroncamento, alimentação, distribuição e finalização

Por *Eduardo A. Estella Lee

Com o aumento na demanda por largura de banda, a migração para redes totalmente de fibra estará cada vez mais presente nas decisões de implementação de rede. Embora a fibra tenha sido usada originalmente apenas na rede de entroncamentos, a demanda cada vez maior por largura de banda insere a operadora do futuro na alimentação, distribuição e finalização como parte da rede de acesso, tanto para clientes corporativos quanto residenciais. Olhando para o futuro, a tecnologia 5G, a largura de banda da Internet das Coisas (IoT) e os requisitos de latência aumentarão ainda mais o volume de fibras e dispositivos ópticos passivos na rede de acesso. Enquanto isso, a convergência das redes de backhaul e redes de acesso com e sem fio terá o mesmo efeito. Nosso estilo de vida atual e futuro e a busca por redução de custo terão como base esta rede de comunicações de fibra de próxima geração.

Um componente fundamental da rede de fibra de sucesso fora da infraestrutura interna é a caixa de conexões de fibra. Usada para conectar cabos, ela tem duas funções:

1) Organizar o excesso de fibras expostas e conexões ópticas.
2) Proteger as fibras do ambiente externo.

Porém, o uso da caixa de conexões não resolve todos os problemas. Cada parte da rede envolve desafios e requisitos muito específicos. A escolha incorreta da caixa aumenta o custo e a mão de obra, reduz a qualidade do serviço e atrasa a migração da rede. Vejamos:

Entroncamento – Como a principal ligação entre escritórios centrais e de grande porte, o segmento de entroncamentos deve, acima de tudo, ser confiável. Com impacto direto em vários grupos de usuários, as caixas de ligações no entroncamento conectam equipamentos em longas distâncias, usando cabos com alto volume de fibras que são acessados apenas por técnicos altamente qualificados. A princípio, basta instalar e esquecer, exigindo raro acesso à caixa de ligações. As fibras geralmente são conectadas e organizadas da maneira mais compacta possível.

Alimentação – Com ramificações ligando os escritórios centrais a clientes corporativos de grande porte e milhares de usuários finais, o segmento de alimentação é acessado com mais frequência do que o segmento de entroncamentos. Na década de 1990, quando a fibra começou a ser usada na alimentação, os provedores de serviços precisavam de uma solução para evitar interrupções do serviço fornecido aos clientes corporativos de grande porte com conexões diretas em anéis de rede de fibra na região metropolitana. Para enfrentar esse desafio, inserimos organizadores de fibra, permitindo que os técnicos trabalhem em fibras individuais sem interromper outras ramificações.

Hoje, o uso de organizadores de fibra é um método recomendado pela agência de padronização ITU-T. As caixas de conexões instaladas nesses pontos devem permitir o acesso frequente e sem transientes, garantindo a compatibilidade com infraestruturas distintas, acima e abaixo do solo. A conexão adequada organiza as fibras para cada cliente separadamente, evitando que o trabalho em uma fibra cause impacto nas outras próximas.

Distribuição – A rede de alimentação se conecta a hubs de distribuição de fibra (FDH) – gabinetes ou caixas de conexões na rua – e pode ser instalada abaixo ou acima do solo. A partir desses FDHs, os cabos de fibra se ramificam para vários usuários finais da rede de distribuição.

A flexibilidade é um aspecto fundamental aqui, pois permite adicionar novas áreas de desenvolvimento e ajustes às mudanças demográficas durante a vida da rede. As redes de distribuição são geralmente instaladas acima do solo, exigindo uma aparência agradável.

Finalização – A extremidade da rede de distribuição requer uma finalização especial, geralmente chamada de terminal óptico, que conecta o cabo ao cliente. Esses terminais fornecem a simplicidade das conexões plug-and-play, garantindo instalações fáceis das equipes que muitas vezes são menos especializadas em conexões de fibra óptica do que aquelas que trabalham nos outros segmentos da rede. O rápido provisionamento aos clientes e os testes de rede são de extrema importância para controlar custos e gerenciar as demandas dos clientes.

Com redes cada vez mais complexas, a instalação de caixas de conexão apropriadas aumenta a eficiência e a produtividade da rede. E com os requisitos cada vez maiores de velocidade e ação, é bom saber que a sua rede estará pronta para atender a qualquer exigência.

*Eduardo A. Estella Lee é diretor para a área de produtos de conectividade da CommScope para as regiões da América Latina e Caribe

Sobre a CommScope:
A CommScope (NASDAQ: COMM) ajuda as empresas no design, construção e administração de suas redes cabeadas e wireless em todo o mundo. Como líder em infraestrutura de telecomunicações, moldamos as redes do futuro. Por mais de 40 anos, nossa equipe global de mais de 20.000 empregados, inovadores e técnicos capacitam os clientes de todas as regiões do mundo a antecipar o que está por vir e ultrapassar os limites do possível. Descubra mais em http://pt.commscope.com/

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