*Por Erik Gronvall
A quantidade de conteúdo online cresce a cada dia, provocando um aumento considerável nos dados que circulam pelas redes de todo o mundo. De acordo com projeções da Cisco, o tráfego de dados IP (Internet Protocol) global crescerá cerca de 24% anualmente até 2021, até lá, os dados de vídeos na internet representarão 82% de todo o tráfego IP. Coisas como a criação de conteúdos de melhor qualidade, resolução e tamanho, dentro de plataformas populares de vídeo como Netflix e YouTube, e a iminente chegada do 5G obrigaram as operadoras de serviço a reconsiderar a maneira como implantam suas redes.
As operadoras de redes fixas precisam agora levar em conta fatores diferentes dos que tinham que considerar antes. Por exemplo, a quantidade de equipamentos sem fio e dispositivos IoT (Internet das Coisas) na borda da rede que requerem energia, bem como os diferentes tipos de aquisição de sites. Estas tendências impulsionam as operadoras a pensar em suas redes de uma forma mais holística e convergente.
Apesar de, durante os próximos dez anos, ainda se esperar que o 4G / LTE domine os mercados de rápido crescimento, as inovações, que trarão consigo tendências como o 5G, redefinirão as arquiteturas de rede como as conhecemos. Vários dos aspectos mais chamativos desta tendência, como banda larga melhorada, veículos conectados e IoT em nível industrial, só alcançarão seu potencial máximo se as operadoras convergirem suas redes sem fio e wireless para maximizar a capacidade da rede e compartilharem recursos.
As separações entre as redes fixas e sem fio estão desaparecendo. Um fator importante por trás desta convergência é a eficiência econômica. Por exemplo, normalmente as operadoras wireless devem alugar fibra apagada e circuitos para conectar os cell sites aos centros de comutação móvel (MSC, ou Mobile Switching Center em inglês), um gasto importante que agora pode ser administrado internamente por meio de um operador de rede fixa/sem fio.
A geração atual de consumidores tecnológicos está tomando forma para redefinir as prioridades dos administradores de rede. Considerando-se que 96% da “Geração Z” possui um smartphone e passa 74% do seu tempo on-line 1, satisfazer a demanda cada vez maior de largura de banda e conectividade está entre os principais desafios a superar.
O 5G espera criar a “rede das redes”, o que significará maior largura de banda e uma latência mais baixa, como nunca visto antes. É necessário que as operadoras de rede se modernizem e se preparem se quiserem tirar o melhor destas tendências. Adquirir uma visão focada no futuro é um requisito para poder contribuir com o crescimento e êxito destas tecnologias, bem como o desenvolvimento tanto das redes wireless como das redes com fio.
*Erik Gronvall, é vice-presidente da área de Service Provider Strategy na CommScope
1 – The Generation Z Study of Tech Intimates (CommScope)
Sobre a CommScope:
A CommScope (NASDAQ: COMM) ajuda as empresas no design, construção e administração de suas redes cabeadas e wireless em todo o mundo. Como líder em infraestrutura de telecomunicações, moldamos as redes do futuro. Por mais de 40 anos, nossa equipe global de mais de 20.000 empregados, inovadores e técnicos capacitam os clientes de todas as regiões do mundo a antecipar o que está por vir e ultrapassar os limites do possível. Descubra mais em http://pt.commscope.com/
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