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Cadastro Positivo pode contribuir para aumento de R$ 205,7 bilhões na arrecadação de impostos estaduais

Cadastro Positivo pode contribuir para aumento de R$ 205,7 bilhões na arrecadação de impostos estaduais

U​m recente estudo da ANBC (Associação Nacional dos Bureaus de Crédito) mostra de que maneira a expansão do crédito vai beneficiar a economia dos estados, por meio do aumento da arrecadação de IPVA e ICMS. Atualmente, sem o Cadastro Positivo, a soma de arrecadação desses impostos pelos estados brasileiros é de R$ 5,587 trilhões. Com o novo Cadastro Positivo, a previsão é que esse montante alcance R$ 5,793 trilhões em cerca de dez anos, totalizando uma expansão de R$ 205,7 bilhões no período, devido ao estímulo da atividade econômica.

Por estado, a pesquisa da ANBC levantou que o acréscimo de arrecadação vai variar entre 3,6% e 3,7%, dependendo do peso relativo do ICMS e do IPVA na estrutura de arrecadação de cada unidade da federação.

Elias Sfeir, presidente da ANBC, observa que a pesquisa sobre a influência do novo Cadastro Positivo na arrecadação de impostos foi uma solicitação de representantes dos legislativos estaduais. “As unidades da federação dependem vitalmente da arrecadação do IPVA e ICMS para investir em programas sociais, principalmente em saúde e educação, e o novo modelo de Cadastro Positivo pode ser a solução para arrecadar mais sem aumentar impostos” observa.

Entre os principais benefícios sociais do novo Cadastro Positivo, Sfeir destaca o crédito mais acessível e barato por meio da nota de crédito, com potencial para reduzir em 45% a inadimplência, que hoje atinge mais de 60 milhões de brasileiros. E o potencial para gerar mais empregos e renda para os cidadãos, tanto pela expansão de R$ 790 bilhões no crédito às empresas, principalmente às MPEs, como pela possibilidade de aumentar o PIB anual em 0.54% a.a. e assim poder injetar a médio prazo até R$ 1,1 trilhão na economia.

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