Com as novas tecnologias e o considerável aumento de fluxo nas redes sociais, os funcionários obtiveram mais voz perante a sociedade e, consequentemente, suas reclamações sobre o ambiente de trabalho e o velho modelo de negócios foram observadas. A partir disso, surgiu a demanda de novos empreendimentos, o que culminou em um conceito ainda pouco conhecido no Brasil: o de Empresa Humanizada.
Esse conceito visa atender as necessidades dos empregados, diferente do modelo mais tradicional em que o empresário visa apenas o lucro, sem pensar na qualidade de vida de quem trabalha para ele e que, consequentemente, é responsável pelo desenvolvimento e crescimento da empresa.
A Winov Cloud Computing, startup curitibana que visa transformar o modelo de computação corporativa em nuvem desde 2015, adotou essa nova tendência há pouco mais de um ano e já notou as vantagens, tanto em seu ambiente de trabalho, como nas relações com os stakeholders da companhia.
“Há mais de um ano estava em um congresso sobre recursos humanos em que a cultura humanizada era o tema central das apresentações e decidi trazer à Winov este conceito, que logo de início foi muito bem recebido pelos gestores e funcionários. Hoje posso garantir que somos ainda melhores do que éramos”, explica o Chief Human Resource Officer da Winov, Cercal Junior.
A cultura humanizada em empresas visa dar mais liberdade ao funcionário, o resultado disso comprova que empresas com pessoas felizes produzem mais e têm resultados diferentes das demais. É o que destaca Diego Coimbra, Chief Brand and Marketing Officer da Winov.
“A intenção da empresa humanizada é realmente essa tornar os profissionais mais felizes. O fato de você dar liberdade aos funcionários para ações, liberdade de se expressar e o mais importante escuta-los, faz toda a diferença. Inclusive isso impactou diretamente nosso resultado, estamos crescendo muito e a satisfação de atendimento perante aos nossos clientes está sendo cada vez mais elevada”, enfatiza.
As empresas humanizadas procuram pelo chamado share of heart (fatia do amor, em português), ao invés do share of wallet (fatia da carteira, em português), pois acreditam que ganhando um espaço no coração do cliente, ele terá prazer em oferecer uma fatia da sua carteira, assim como se ganharem o coração do funcionário, ele terá um salto de produtividade. “Quando a pessoa começa a ser percebida, ela se sente importante e passa a dar o melhor dela, ou seja, a conta é simples: pessoas felizes geram lucro”, conta Junior.
Em épocas de crises, as empresas humanizadas mundiais chegam a faturar até seis vezes mais que as empresas comuns. Na Winov, antes da implementação desse conceito, os funcionários não recebiam feedback de suas ações. Hoje os gestores apresentam todas os acertos e procuram ajudar nos erros, motivando o funcionário a ajustar suas falhas e melhorar seu desempenho.
Baseada nesse conceito, a empresa elaborou a metodologia dos super-heróis, em que identifica o perfil de cada funcionário de acordo com as características dos heróis da Marvel e da DC Comics. A intenção da ação é que o funcionário desenvolva as suas melhores características, mas sem deixar de olhar para os próprios defeitos. Dessa forma, a pessoa desenvolve o seu melhor potencial sabendo das suas necessidades e pontos fortes. “A ideia não é chegar à perfeição, mas sim engajar as pessoas no que elas entendem ser o melhor para elas, se desenvolvendo não apenas profissionalmente, mas na sociedade em que vivem”, finaliza Junior.
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