Segundo institutos de pesquisa (RighScale, IDC e Gartner) até 2020 70% das empresas irá dar preferência a nuvens hibridas, 50% das aplicações serão consumidas “as Software” e 80% das ofertas serão baseadas em assinatura. Com o objetivo de se adaptar a essa demanda de mercado, a A10 Netowrks lança novo modelo de negócios: o A10 Flexpool, orientado a venda de assinatura de software para consumo de aplicações.
O A10 FlexPool permite aos clientes a flexibilidade de alocar e redistribuir a capacidade de pooling entre aplicações, múltiplas nuvens e data centers. A A10 resolve estes desafios com o FlexPool, modelo único de consumo baseado em capacidade de pooling, que permite aos clientes redistribuir o volume em vários locais, conforme a demanda de seus negócios e uso de aplicações.
Segundo Bruna Wells, diretora de vendas e canais para a América Latina da A10 Networks, trata-se de uma mudança de posicionamento da empresa. “Há 12 anos, a A10 tradicionalmente uma empresa que vive de hardware basicamente e tem os softwares embedados no hardware”.
No novo modelo, no qual os clientes da A10 podem pagar conforme o uso do software, a empresa espera aumentar as oportunidades de vendas para empresas tem infraestrutura on-premisse e estão migrando aos poucos para cloud. “O investimento passa a ser patrimônio da empresa e ela passa a saber exatamente quanto usa mensalmente”, destaca.
Para clientes de telecom e service providers, maioria na base da empresa o Brasil segundo Bruna, o A10 Flexpool permite que eles acoplem módulos conforme evolui o projeto. Neste caso, eles podem comprar e repassar a oferta e o risco deles. No Brasil, nenhum service provider adotou o modelo ainda.
Doutrinação no canal
A A10 ainda possui uma operação de vendas indiretas no Brasil com 60 parceiros registrados e 15 homologados, além dos distribuidores Arrow ECS, CLM Software e Anixter. Bruna conta que o canal da A10 está em fase de constante treinamento para a mudança de comportamento.
“Os distribuidores possuem um papel crucial nesse novo modelo, já que os projetos são complexos e precisam de recursos de engenharia e recursos direcionados”, pontua Bruna. “Eles terão mais autonomia para resolver questões de balanceamento de carga. Até que tenham autonomia, estaremos próximos para treinar e ajudar nas cotações de pay as you go”, destaca.
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