

A América Latina, de acordo com a IDC, está em plena era da transformação digital tendo a cloud computing como uma das molas propulsoras deste movimento e o Brasil na dianteira na região. É de olho na demanda para gerenciamento de serviços de TI que a ServiceAide traçou como estratégica a expansão via canal de distribuição na região.
Criada em 2016 por meio da aquisição da unidade de Cloud Service Management (CSM) da CA Technologies pela WG Sigma, a ServiceAide aposta no Brasil para ser um hub de atuação na América Latina. Para isso contratou o ex-CA Daniel Sasajima para o cargo de diretor geral para a América Latina. Recentemente, Glaucia Amaral entrou para o time para tocar a estratégia de canais da companhia.
“Já estabelecemos parcerias em alguns dos principais países da América Latina, entre eles México, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Equador e Venezuela. Começamos no mês de junho uma operação da ServiceAide também no Peru, por ser uma posição central na América Latina, para suportar os países de língua espanhola”, explica Sasajima.
Com cerca de 20 canais na AL, sendo 8 no Brasil, a empresa busca aumentar a sua base indireta. Com perfil de MSP (Provedor de Serviços Gerenciados), a ServiceAide quer para o primeiro ano de operação no País dobrar este número e conquistar também parceiros com diferentes perfis: operadoras, ISPs, integradores e revendas em geral. No Brasil, mira a princípio as regiões Sul, Sudeste e Nordeste, e, nos demais países latino americanos, a ServiceAide procura firmar novas parcerias na Colômbia, Chile, Peru, Argentina, Equador e México.
Com 100% das vendas feitas indiretamente na região, a empresa definiu dois modelos de programa de canais. Um voltado a MSPs para incentivar as vendas recorrentes, e outro para as revendas e integradores, que trabalharão a base de venda de licenças. “A ideia é trabalharmos esses programas em 2018 para estruturarmos um plano de canais consistente. O desafio é tornar a empresa conhecida e o canal é essencial para isso”, diz o diretor.
Segundo ele, a princípio a empresa trabalha a atual base herdada pela CA Technologies, mas as oportunidades tendem a aumentar, já que a operação local já trabalha o novo portfólio que incluem soluções de machine learning e análise preditiva. A expectativa é que o Brasil, que se encontra em curva rápida de crescimento segundo o executivo, represente 60% da receita da AL.
Para consolidar sua relação com seus canais, a companhia dá início a uma série de treinamentos in loco e provê também ferramentas de capacitação à distância. Para 2018, o executivo pontua que a empresa tem planos de abrir a ServiceAide University para a oferta de todo o tipo de certificação relacionada à sua oferta.
“Ao mesmo tempo que temos uma solução altamente escalável, com capacidade para atender grandes operações de TI, nossa arquitetura Hyper-SaaS nos permite oferecer a solução por um custo atrativo também para pequenas operações, com a mesma alta performance e disponibilidade”, explica Sasajima.

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