O que vem a sua cabeça ao ouvir o termo ‘Tecnologia da Informação’? Há muita novidade nesse mercado, ao ponto de o termo “Informação” não ser mais suficiente para representar esse “guarda-chuva”.
Internet das Coisas (IoT) – que vai além do uso de dados -, Inteligência Artificial e Arquitetura Orientada a Serviços (AOS) são só alguns exemplos do que temos visto por aí, cada dia com mais força. Se a sua empresa ainda não adotou nenhum desses recursos, sem dúvida o fará em breve. Entretanto, o ponto de atenção que levanto diante desse cenário é o preparo do mercado para gerir tantas tecnologias. Estamos, de fato, prontos para torná-las diferenciais de negócios?
Acredito que as empresas que estão abertas a adotarem estratégias aderentes com as suas necessidades – e investirem nisso – conseguem administrar o uso das tecnologias de forma inteligente e, sim, torná-las de fato um gerador de oportunidades.
Até mesmo porque tenho observado que os projetos voltados a área de Tecnologia da Informação não são mais concebidos como eram antes. Isso porque evoluíram diante do crescimento de tantos recursos e possibilidades. O que não mudou foi o fato dos clientes ainda precisarem de soluções completas, que de fato permitam a gestão de suas informações de forma clara e rápida.
Para isso, investem no desenvolvimento do setor de tecnologia na empresa ou recorrem a parceiros que façam essa ponte. Neste processo, o que fica evidente é o importante papel dos profissionais que atuam como integradores de tecnologia, que hoje contam com uma série de metodologias que ajudam no desenrolar dos projetos. O reconhecimento das empresas que atuam nesse campo é uma tendência em evidência nos últimos anos.
Vejo que esse reconhecimento é reflexo do amadurecimento dos clientes, que estão mais bem preparados para lidar com iniciativas que lhes permitam melhorar seus indicadores de eficiência e ferramentas de produtividade. Além disso, as empresas também passaram a compreender a necessidade de ter um parceiro com visão “agnóstica” em termos de produtos e fabricantes.
Por isso, acredito que o DNA de uma empresa integradora de tecnologia deve ser o seu potencial exploratório. É preciso que ela detenha habilidades e conhecimentos diferenciados. Mais do que a escolha da melhor solução tecnológica, é necessário ver como ela afeta a organização. A consultoria, engenharia, projetos e a implementação devem ser previstas já no pré-projeto. Quanto maior o conhecimento das dores do cliente e da previsibilidade do contrato, melhor o resultado final.
Como profissional que atua diretamente na gestão de projetos que envolvem integração tecnológica, acredito que o melhor é olhar para o mercado com total objetividade e rigor – sabendo aproveitar quais tendências encaixam-se melhor ao seu negócio.
Em resumo? O importante é não perder de vista os objetivos da empresa e escolher parceiros comprometidos. Só assim seu negócio de fato conseguirá extrair o melhor do que este big mercado de Tecnologia da Informação tem a oferecer.
*Fábio Camara é CBO da Engemon IT
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo