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Tecnologia x Controladoria: o uso intenso dos dados

O uso analítico dos dados disponíveis oferece benefícios transformadores para o setor de Controladoria das empresas, mitigando riscos e otimizando processos.

Não é de hoje que a figura dos dados tem proporcionado uma série de possibilidades estratégicas a serem aderidas pelas empresas. Sem dúvidas, uma das áreas mais impactadas é o setor de Controladoria, que lida diretamente com o planejamento geral do negócio. Passando pela origem orçamentária e a administração da companhia, o controle, considerando este contexto corporativo, se relaciona com o monitoramento de outros departamentos que compõem o fluxo operacional, servindo à responsabilidade de reunir as mais diversas informações, determinando as medidas indicadas para cada finalidade.

Por sua importância e influência sobre a efetividade dos procedimentos internos, é fundamental que a área detenha as ferramentas adequadas para que trabalhe com mais agilidade e precisão, eximindo a ocorrência de iniciativas equivocadas e pouco condizentes com a realidade apresentada. Essa necessidade vai ao encontro da implementação de um conjunto de ações voltadas para o Business Intelligence (BI), conceito cuja aplicabilidade traz clareza e Inteligência Analítica à abordagem concedida junto aos dados armazenados.

Os desafios por trás do alto volume de dados
O fluxo de dados pode ser extremamente desafiador para as empresas, isso é fato. No que diz respeito à Controladoria, um sistema manual de depósito e manuseio de informações pode acarretar gargalos prejudiciais sob aspectos variados. Além da morosidade de atividades com baixa velocidade de execução, que apenas tomarão tempo hábil dos colaboradores, o gestor também terá que lidar com a iminência de falhas comprometedoras e até mesmo contrastantes com o ambiente legislativo do País, que já prevê punições severas para o mau uso destes insumos.

Portanto, não seria nenhum exagero afirmar que o investimento em uma nova abordagem sobre os dados deve possuir um caráter de obrigatoriedade para as organizações brasileiras, sendo um divisor de águas na busca por mais competitividade e um desempenho empresarial satisfatório.

A Controladoria se trata de um excelente ponto de partida para deixar hábitos antigos para trás, sustentando uma base organizacional orientada à análise de dados. Dessa forma, o gestor encontrará condições favoráveis à disseminação de uma mentalidade inovadora, afetando todos os envolvidos no cotidiano operacional. Afinal, toda e qualquer ação que vise a inovação deve se apoiar no objetivo de simplificar a vida das pessoas.

Como o BI transforma a perspectiva do setor?
Sem um planejamento robusto, adaptativo e respaldado digitalmente, fica muito mais difícil construir uma governança de resiliência, característica tão necessária nos tempos atuais. Para ter estabilidade e uma organização bem resolvida, dentro de uma postura preditiva, isto é, que possa se antecipar a adversidades, o BI é o caminho recomendável. Por meio dele, o Controller, junto à sua equipe, poderá coletar os dados sob o viés analítico, extraindo insights proveitosos e, principalmente, confiáveis.

Por anos, a etapa de tomada de decisão teve como apoio principal a intuição do profissional e sua experiência adquirida ao longo de sua carreira. Atualmente, é preciso ir além dessa condição que, sim, é bastante positiva, mas que não garante o sucesso total de determinada medida adotada. A Inteligência Analítica oferece embasamento para o ato, contribuindo para um fenômeno em escala: mais ações assertivas e melhores resultados.

Encerrando o artigo, retorno ao impacto de se reformular a Controladoria com o suporte do Business Intelligence. O resultado é uma empresa madura em termos tecnológicos e preparada para alcançar um estágio avançado de produtividade em todos os seus departamentos, sem exceções.

Por Eduardo Nistal é CEO do Grupo Toccato.

Comentários

  1. Hugo Daher

    Excelente texto. Na empresa de onde vim, o BI fica na Controladoria, quando normalmente é de responsabilidade da TI, ou seja, meu gestor era o Controller, fato que motivava bastante essa coleta dos dados sob o viés analítico enquanto que os demais departamentos estavam preocupados com a análise dos dados operacionais.

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