Com aporte de US$ 20 bilhões para obras de infraestrutura em território nacional, sendo US$ 15 bilhões da China e US$ 5 bilhões do Brasil, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) anunciará na próxima terça, a criação do Fundo Brasil-China. Trata-se de um mecanismo de cooperação destinado a financiar projetos considerados de interesse comum para o Brasil e a China e que entrará em operação a partir de junho.
Em investimentos nas formas de equity investment, debt investment, funds, entre outras a serem acordadas entre as partes, os projetos beneficiarão os setores de serviços digitais, tecnologia avançada, logística, energia e recursos minerais, agricultura, agroindústria e armazenagem agrícola e manufatura.
O Fundo Brasil-China será administrado por uma secretaria-executiva, sob responsabilidade da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento (Seain/MP). Será integrado, também, por Grupo Técnico de Trabalho e um Comitê Diretivo de alto nível, composto pelos secretários-executivos do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento e da Secretaria Geral da Presidência da República, bem como por três representantes chineses ao nível de vice-ministro.
De acordo com o secretário de Assuntos Internacionais do MP, Jorge Arbache, esse fundo tem uma característica diferenciada em relação aos demais que a China mantém com outros países. “É um mecanismo inovador de financiamento”, diz ele. “De todos os fundos geridos pelo Claifund (fundo chinês para investimento na América Latina), este é o único que tem acordo paritário, ou seja, com decisões do mesmo peso dos dois lados. É uma conquista”, conclui Arbache.
* Com informações do Ministério do Planejamento
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