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Robô fará operações nas áreas de gastro, cardio, ginecologia e urologia

Hospital Moriah, em São Paulo, investe R$ 15 milhões em cirurgia robótica; prática é bem aceita por metade da população, aponta estudo
Robô fará operações nas áreas de gastro, cardio, ginecologia e urologia

 

A partir de junho, as cirurgias nas áreas de Cardiologia, Urologia, Aparelho digestivo e Ginecologia no Hospital Moriah, localizado em São Paulo, contarão com a ajuda do robô Da Vinci Xi. O aporte para a aquisição foi de R$ 15 milhões.

Hospital Moriah é o primeiro da América Latina a adquirir o Da Vinci Xi

O mercado de cirurgia robótica em crescimento e países emergentes mostraram-se mais abertos à substituição de cuidados humanos por robôs do que aqueles com economia desenvolvida. Segundo estudo da PwC, cerca de 50% dos entrevistados em todo o mundo se mostraram inclinados a se submeter a uma cirurgia realizada por um robô em vez de um médico. Ainda segundo o levantamento, o acesso mais fácil a tratamentos e diagnósticos mais rápidos e exatos estão entre razões para o uso de inteligência artificial na área de saúde.

Com tecnologia avançada, o robô é operado por médicos treinados em instituições americanas e europeias. A atualização dos profissionais para operar o modelo XI será feita no próprio hospital. Este projeto será feito em parceria com o fabricante do equipamento, Intuitive. Os custos do treinamento fazem parte do processo de aquisição do robô.

Segundo o CEO do Hospital Moriah, Dr. Alexandre Teruya, o robô trará benefícios porque o hospital opta pelo gerenciamento em cadeia, isso é, para os profissionais e processos, o paciente é o centro da atenção. “Os indicadores e as metas terão o objetivo de oferecer a sua melhor experiência e a diminuição de complicações e tempo de internação hospitalar”, esclarece.

As cirurgias robóticas são mais precisas e menos invasivas. Com o robô, o hospital consegue diminuir as complicações e o tempo de internação hospitalar. A expectativa é realizar cerca de 20 cirurgias por mês com o Da Vinci.

“Além do robô, fizemos também investimentos em acessórios (grampeadores, seladores de vasos e fluorescência). Adquirimos também o Ultrassom 3D com Probe para cirurgia robótica, que permite a visualização intra-operatória e maior precisão na remoção de lesões, preservando maior área de tecido saudável”, complementa Dr. Teruya.

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