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Vivo se prepara para oferta de dados em um contexto de IoT

Operadora anuncia investimento de R$ 6 bi para modernização da rede e desenvolve projetos para IoT
Vivo se prepara para oferta de dados em um contexto de IoT

“As redes antes recebiam investimentos para voz. Hoje, devem estar preparadas para dados”. Com essa visão, o CEO da Vivo, Eduardo Navarro explicita o posicionamento da operadora, que anunciou investimento anual de R$ 6 bilhões para a modernização da sua rede de dados no Brasil.

“As redes antes recebiam investimentos para voz. Hoje, devem estar preparadas para dados”, Eduardo Navarro

A companhia, que atende a 97 milhões de clientes e opera uma rede com 20 mil antenas espalhadas pelo País, trabalha em um esforço de substituição da receita de voz para dados. O aporte anual contempla também investimento em TI e abertura de lojas, totalizando R$ 8 bilhões. O valor deve ser mantido pelos próximos anos, afirma o CEO.

Ciente do comportamento do usuário muito mais voltado a dados, Navarro conta que a empresa investe em projetos diferenciados de dados. Entre eles, está um projeto ainda em versão Beta para transferência de dados não usados. A ideia é que o usuário possa transferir capacidade não usada para outro usuário. “Assim como funciona em situações de posse. A capacidade foi adquirida pelo usuário”, pontua Navarro.

Outro plano da operadora é avançar no desenvolvimento de um modelo ideal para atuação no mercado de IoT. Segundo o CEO, embora ainda não se tenha definido qual será o papel das operadoras nas ofertas, ficar somente na conectividade não é viável. “O volume de dados é muito baixo e a receita não vale a pena”. Para o executivo, um caminho é desenvolver uma plataforma para gestão de chips, em um esforço de provedor de telecom.

“O conjunto de aplicações é infinito, então o caminho é desenvolver um ecossistema, selecionar um conjunto de setores que nos permitam atuar ponta a ponta. No nosso caso, gestão de frotas, gestão de energia para empresas e consumidores, cidades inteligentes”, exemplificou. Navarro acrescenta que o objetivo é ter uma plataforma aberta para captar desenvolvedores.

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