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Tecnologia para identidade digital feita no Brasil

A unico, startup de proteção de identidade digital, se destaca pelo desenvolvimento de tecnologia proprietária para proteger a identidade digital dos brasileiros
Tecnologia para identidade digital feita no Brasil

Pensar a inovação desde seu desenvolvimento até o resultado final. É assim que a unico, ex Acesso Digital, IDtech que simplifica as relações entre pessoas e empresas, cria produtos para proteger a identidade digital dos brasileiros. O diferencial de ter uma tecnologia feita no Brasil – e não importada de países como Estados Unidos e China – reforça o potencial do País na produção proprietária de soluções competitivas para o mercado.

Parte desse desenvolvimento teve influência dos clientes da Arkivus, empresa de tecnologia adquirida pela unico em 2016. “Nós oferecíamos uma solução de captura de imagens que substituía o scanner, algo amplamente difundido no varejo. Um dia, um cliente questionou se trabalhávamos com biometria facial. Em duas semanas desenvolvemos uma ferramenta para validação de identidades e iniciamos a implementação”, conta Marcelo Zanelatto, hoje diretor de Produto da unico.

O diferencial de ter uma tecnologia feita no Brasil – e não importada de países como Estados Unidos e China – reforça o potencial do País na produção proprietária de soluções competitivas para o mercado  

Zanelatto e equipe utilizaram algoritmos de compressão e alta velocidade para obter agilidade no processo e, ao mesmo tempo em que se criou uma base de dados, com uma arquitetura e regras de negócio robustas para trazer velocidade, segurança e escalabilidade para a solução, o projeto da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, foi aprovado no Senado.

Ainda em 2018, ou seja, dois anos antes de a LGPD entrar em vigor, a unico desenvolveu o score de Autenticação Biométrica, que analisa mais de 60 variáveis para dizer ao cliente se o cidadão é ele mesmo, entregando apenas um número, que varia de -100 a +100 com a probabilidade sendo enviada para a empresa em segundos sem ter de compartilhar a foto. “O score envolve quesitos que vão desde o cálculo de seus pontos biométricos até a análise de uma compra em um domingo à noite, por exemplo. A partir da tecnologia, chegamos em uma assertividade de 99,98%”, diz Zanelatto.

Como levar a teoria para a prática?
Já a criação do motor biométrico, ferramenta que faz a interpretação dos dados e os transforma no score da unico – veio de três amigos que fundaram a startup Meerkat, adquirida pela unico em 2020. Também a partir da demanda de um cliente, resolveram transformar estudos de visão computacional em solução. “Nós acompanhávamos artigos e conferências acadêmicas para entender quais problemas estavam sendo resolvidos na teoria e fazíamos a implementação prática”, explica Renan Franz, gerente de Produto da unico e cofundador da Meerkat.

O fato de criarem o ‘coração’ da visão computacional, ou seja, o algoritmo em si, fez com que a Meerkat fosse pioneira no cenário de startups do setor quando começaram, em 2017. “Pegamos a curva de adoção do Deep Learning e fizemos três motores até chegar no ideal para o reconhecimento facial. Mesmo assim, nossas demandas naquela época vinham de fora do País, porque não tínhamos a cultura de desenvolver o core do produto do negócio aqui no Brasil, o que está mudando com o tempo”, complementa Renan.

A unico desenvolve soluções inovadoras para a criação e proteção da identidade digital dos brasileiros. São elas: reconhecimento facial para autenticação de identidades, assinatura eletrônica e admissão digital. A IDtech brasileira que simplifica e acelera o processo de identificação digital entre pessoas e empresas, está presente em bancos, varejistas, fintechs, e-commerces e indústrias do Brasil.

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