O cenário econômico gerado pelo combate à expansão da pandemia criou um dilema para muitas empresas. Projetos que estavam na gaveta passaram a ser prioritários para a própria sobrevivência da organização.
“Muitas empresas precisam investir em tecnologia neste momento, até por uma questão de sobrevivência, porém enfrentam problemas de fluxo de caixa”, comenta Waldir Saboia, diretor de Unidade de Negócios da Tech Data, um dos maiores distribuidores de Tecnologia do mundo, com foco na entrega de soluções de alto valor agregado. A empesa foi a ganhadora da primeira versão do prêmio Excelência em Distribuição na categoria Atendimento Personalizado.
Diante das atuais incertezas da economia brasileira e mundial, com projeções de severas quedas nos PIBs da maioria dos países, o acesso ao capital para realizar os investimentos que não podem mais ser adiados é um enorme desafio que se apresenta às organizações de todos os portes.
Para Waldir, “apresentar às empresas ofertas financeiras que viabilizem esses investimentos é algo da maior importância e um dos principais compromissos que um distribuidor tem para com os seus parceiros de negócios”. Ele lembra que a atual retração econômica exige a elaboração de planos de financiamento criativos que permitam às empresas atravessar um momento tão desafiador como inesperado.
“Taxas muito competitivas e prazos longos de pagamento são alguns dos ingredientes básicos para que as empresas superem as atuais dificuldades”, explica o executivo. “Uma das opções que Tech Data colocou à disposição de seus parceiros para viabilizar as negociações com seus respectivos clientes finais é a possibilidade do parcelamento em cinco vezes, mas com o primeiro pagamento a partir de Janeiro de 2021 e com taxas bastante atrativas. Assim, os clientes podem colocar seus projetos em prática ainda em 2020, deixando o pagamento para o próximo ano”.
A Tech Data conta com quase uma dezena de parceiros financeiros, entre bancos tradicionais e instituições ligadas a fabricantes, que estão alinhados com essa estratégia de atender às demandas do mercado com uma engenharia financeira que permita não só a sobrevivência, mas o fortalecimento das empresas.
Após comentar que o mercado hoje é radicalmente diferente do que era há quatro meses, Waldir Saboia ponderou que modelos viáveis de financiamento adequados à atual realidade podem contribuir para que o segundo semestre apresente uma desaceleração no ritmo da queda da economia. Para ele, existe um consenso entre os diversos players do mercado de que essa crise não gerará um único perdedor ou grupos mais afetados. “Ou todos superamos juntos a crise ou então todos sairemos como perdedores”, conclui.
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