Para aumentar o foco em Transformação Digital, que já conta com a solução Alianças Digitais lançada pela Sonda em conjunto com as gigantes Adobe, Microsoft, SAP, SAS e TR Process, em dezembro de 2018, agora a empresa latino-americana de soluções e serviços de TI reforça seu time de parceiros. Além dos tradicionais, a atuação inclui startups, como estava previsto na estratégia.
Esta segunda etapa se inicia mediante acordo firmado com a Sigmais, startup voltada para Internet das Coisas, IoT, e que oferece soluções para adoção de Indústria 4.0. Para formar esse novo ecossistema, serão feitos contratos individuais, porém, para o desenvolvimento das soluções haverá combinação de tecnologias e de conhecimento técnico, não somente entre elas, mas também entre grandes empresas.
De acordo com Caio Rainerio, vice-presidente de Aplicativos da Sonda, a parceria com a Sigmais ilustra de maneira bastante transparente o modelo proposto: a tecnologia de sensores da startup se combina com a plataforma de big data e analytics de uma grande empresa. “A Sonda atua como integradora, desenvolvendo uma aplicação em cima da tecnologia das duas parceiras e passa a oferecer uma solução abrangente, além de realizar a gestão do serviço”, detalha.
A interação das tradicionais com as novas parceiras acontecerá conforme a necessidade; caso a caso. Isso já ocorre hoje, quando as tecnologias e o conhecimento são complementares. Inclusive, há situações nas quais as empresas podem unir forças, mas serem concorrentes em outras. “Cabe à Sonda identificar a melhor maneira de compor as parcerias para cada projeto para que ele traga o melhor benefício para o cliente”, diz Rainerio.
Para este primeiro acordo, a proposta é combinar a tecnologia de sensores da Sigmais, que capta as informações por meio de uma rede dedicada à IoT, com as plataformas de inteligência analítica e big data da Sonda, que passa a atuar na análise das informações em tempo real, para oferecer indicadores preditivos e prescritivos.
Os ajustes na infraestrutura e no cabeamento de redes de comunicação têm grande redução na medida em que os dispositivos não dependem de energia cabeada. Além disso, a Lpwan consome pouca energia na transferência de dados. “Esse é um dos grandes benefícios da nossa solução, que tem instalação e manutenção mais prática e eficiente, se comparada aos sistemas cabeados”, explica Heitor Nogueira, diretor de novos negócios da Sigmais, voltada para o desenvolvimento de dispositivos de comunicação de redes sem fio e com baixo consumo de energia.
Com base na certificação de rede Low power wide-area network – Lpwan, conhecimento e desenvolvimento interno, promete que as baterias dos dispositivos chegam a durar até dez anos. A Sigmais mantém um laboratório próprio de pesquisa e desenvolvimento no Espírito Santo e, além do Brasil, já levou seus produtos para empresas na Austrália, Cingapura, Chile, Costa Rica, Equador, Malásia e México, em menos de dois anos de atuação.
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