Com a constante evolução do cibercrime, os bancos e as empresas de pagamento têm enfrentado cada vez mais dificuldades para controlar fraudes financeiras e ataques cibernéticos. Segundo pesquisa realizada pela Kaspersky Lab com a B2B International, mais de um terço – 38% das organizações reconhecem que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira.
O grande índice de golpes virtuais acompanha o aumento do número de transações online. Com isso, 50% das organizações de serviços financeiros pesquisadas acreditam que há um crescimento das fraudes financeiras eletrônicas. A pesquisa International Business Report, da Grant Thornton afirma que os prejuízos causados por conta de ataques cibernéticos giraram em torno de US$ 280 bilhões, além de 29% da perda de reputação das companhias, 26% do tempo de gestão e 16,4% da perda e rotatividade de clientes.
Com esse cenário, a preocupação das instituições bancárias com os investimentos na área de cibersegurança tende a aumentar cada vez mais. 64% dos bancos admitem que investirão para melhorar sua segurança de TI, independente do retorno do investimento de modo a atender às demandas crescentes das agências regulatórias do governo, da alta direção e até mesmo de seus clientes e evitar os riscos cibernéticos.
Ainda segundo a Grant Thornton, só na América Latina, grande parcela dos cibercrimes – 39% está relacionada a informações relevantes para os negócios das empresas. Os setores mais suscetíveis a essa modalidade de ataques cibernéticos são serviços financeiros – 45,8%; cuidados da saúde – 23,7%; energia – 23,3% e bens de consumo – 22,4%.
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo