A mobilidade corporativa facilitou a mudança na jornada de trabalho convencional para o home office, que foi uma questão de sobrevivência para muitas empresas durante o início da pandemia do Covid-19. Graças ao uso da internet, computação em nuvem e a mobilidade, colaboradores do mundo todo, permanecem ativos no mercado de trabalho.
Uma pesquisa realizada em abril pela Fundação Instituto de Administração (FIA) com 139 empresas de pequeno, médio e grande porte que atuam em todo o território nacional, apontou que o modelo home office foi adotado por 46% delas durante a pandemia, e que 34% têm a intenção de continuar com esse tipo de jornada.
Outro estudo da FIA ouviu 1.566 profissionais em home office, e 70% disseram que gostariam de continuar trabalhando nesse sistema pós pandemia. As pesquisas mostram que o trabalho remoto veio para ficar. Pelo lado dos colaboradores, significa menos perda de tempo em deslocamentos; para as empresas, redução de custos e uma possibilidade de impulsionar a produtividade.
No entanto, a experiência tem mostrado que a conectividade tem algumas armadilhas, e pode acabar levando os colaboradores à dispersão, afetando sua produtividade e, dependendo do caso, aumentando gastos com o uso de dados móveis. Para minimizar esse impasse, a gestão da mobilidade corporativa é uma importante aliada.
Entre as muitas funcionalidades que uma plataforma de gestão de mobilidade oferece, está na possibilidade de restringir ou impedir o uso de determinados aplicativos pelo colaborador. É uma maneira de evitar que ele utilize o dispositivo corporativo com serviços de streaming ou jogos, por exemplo.
Nesse sentido, uma gestão de dispositivos móveis feita de forma eficiente, pode ajudar as empresas a ter mais segurança em seu ambiente, e também reduzir custos desnecessários, do ponto de vista do colaborador, pode ajudá-los a manter sua produtividade em dia. Conheça algumas medidas:
1 – Bloqueio de apps – O bloqueio de apps impede a utilização de aplicativos não necessários para o trabalho, evitando distrações e desperdício do pacote de dados.
2 – Políticas de segurança – restringindo configurações e funcionalidades específicas do sistema, o ambiente se torna mais seguro e homogêneo.
3 – Controle por horário – é possível impedir o uso do aparelho a partir de determinado dia e horário. Evitando problemas com sobrecarga de trabalho e ações trabalhistas.
4 – Segregação do uso pessoal e corporativo – os documentos corporativos são disponibilizados em um perfil de trabalho controlado e restrito, evitando o vazamento de informações confidenciais da empresa.
Com o trabalho remoto conquistando mais espaço, aprimorar os processos com base na otimização do tempo, ganho de produtividade, além da melhora na qualidade de vida dos colaboradores, é atuar de acordo com as demandas do mercado atual.
Por Dionaldo Passos, CEO da Navita
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo