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Próximo desafio da TI: criar um modelo de trabalho híbrido

É fato que a pandemia de Covid-19 pegou a todos de surpresa. Durante as primeiras semanas de isolamento social, a maior parte das empresas lutou para superar o desafio de manter os negócios de forma remota, total ou parcialmente, utilizando os recursos disponíveis, ainda que não fossem os mais adequados. Neste fim de ano, olhamos para as lições aprendidas e tentamos compreender de que forma elas irão nos ajudar a enfrentar o próximo desafio: criar um local de trabalho reimaginado.

Sim, porque mesmo após o fim da pandemia, os escritórios não serão como antes. Neste novo cenário, o trabalho remoto continua a ser essencial, porém ganha reforços de performance e segurança e passa a estar vinculado a um retorno seguro à atividade presencial, levando a um modelo híbrido de trabalho.

Uma lição importante aprendida durante a pandemia é que onde estamos e o que fazemos não são mais dois lados inseparáveis de uma moeda. Conseguimos mover milhares de trabalhadores para suas casas em questão de dias ou semanas, e diversas pesquisas realizadas ao longo da pandemia em todo o mundo demonstraram que as pessoas são tão ou mais produtivas em casa do que no escritório, comprovando que o trabalho remoto funciona.

Certamente há desafios no modelo híbrido, em especial no que se refere à segurança, pois os trabalhadores remotos serão cada vez mais alvos de ataques de invasores buscando acessar a rede corporativa. Por essa razão, no escritório reimaginado os membros da equipe devem contar com conectividade realmente segura e de nível corporativo, onde quer que estejam.

Já os locais de trabalho presencial não deverão mais ser espaços onde nos sentamos sozinhos ou em baias diante de um computador, de segunda à sexta-feira, realizando tarefas que podem ser feitas remotamente. Eles irão se transformar em centros de inovação, cultura e colaboração, com atividades administrativas automatizadas, como o agendamento de uma reunião ou o registro de visitantes. Ferramentas de geolocalização darão aos gestores os dados necessários sobre a ocupação dos espaços e serão peças fundamentais de protocolos de segurança.

De acordo com o Gartner, 78% dos funcionários querem trabalhar remotamente algumas vezes durante a semana após a experiência de 2020. O resultado não surpreende, pois as demandas por flexibilidade do trabalho e ambientes mais motivadores já existiam – elas foram somente potencializadas com a pandemia, que nos mostrou que é possível fazer diferente sem qualquer prejuízo aos negócios.

A tecnologia é o que torna os novos modelos de trabalho – e também de negócios – possíveis. Com diversos aplicativos interconectados, smartphones e uma rede rápida, estável e gerenciada centralmente, estamos aptos a criar locais de trabalho que privilegiam a flexibilidade, a mobilidade e o bem-estar das pessoas.

Por Antenor Nogara, country manager da Aruba

 

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