A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias de Inovação e Tecnologia e Desestatização e Parcerias, anunciou um Procedimento Preliminar de Manifestação de Interesse (PPMI) com o objetivo de elaborar o projeto de ampliação do número de pontos de WiFi livre, atualmente disponível em 120 localidades públicas.
A opção pelo PPMI leva em conta a possibilidade de consultas mais estruturadas junto ao mercado e a sociedade, como a incorporação de melhores práticas (benchmarking) adotadas por outras cidades e políticas de privacidade, guarda e uso de dados pessoais, na construção de um modelo de negócio que garanta qualidade de serviço e sustentabilidade financeira, assegurando a sua perenidade.
Para Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia, é fundamental contemplar as aspirações manifestadas pela sociedade civil na elaboração do desenho do novo projeto, de modo que a alinhar o interesse público com a participação da iniciativa privada. “É preciso pensar em alternativas de financiamento do serviço, de forma a garantir sua continuidade e ampliação”, enfatiza o secretário.
Em paralelo à consulta do PPMI, a secretaria analisa a viabilidade de firmar cooperação técnica com instituição acadêmica para a realização de estudo de valoração econômica do novo projeto, com base nas receitas de mídia digital e outras fontes. A ideia é que esse estudo produza também relatórios de pesquisa básica e aplicada, bem como pareceres técnicos sobre o modelo de negócio a ser adotado.
A PPMI tem prazo de 30 dias para o recebimento de subsídios e duração prevista de 50 dias no total, levando em consideração o período de análise da Comissão de Avaliação. Após isso, será preparado um edital de licitação, a ser publicado em setembro. A previsão é que até o final do ano sejam definidas as empresas que operarão as novas localidades com o serviço de WiFi.
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