Ter o canal preparado para ofertas de Internet das Coisas. Esse é o principal desafio da Panduit, que reuniu cerca de 70 pessoas em evento em São Paulo para passar as principais diretrizes de atuação para este ano. No evento, a companhia – representada no Brasil pela Groz – mostrou como pretende transformar um grupo de integradores especializados em TI em um canal habilitados e especialista na venda de soluções de IoT.
O plano estratégico, que considera a atuação do canal nos mercados de Enterprise e Data Center, tem manufaturas como principal foco, por conta da indústria 4.0. “É ela que vai puxar a demanda por IoT”, explica Kaleb Avila Garavito, VP Latin America da Panduit. Segundo ele, o principal desafio para este ano é fazer com que os integradores de TI se convertam em canais de IoT.
Garavito explica que, para essa área, a companhia tem parceria com a Cisco e Rockwell, inclusive com alguns pilotos em desenvolvimento para fábrica inteligente. “Com isso, nós e todo o nosso ecossistema de parceiros estamos preparados para hiperconectividade”, destaca.
Os distribuidores da Panduit no Brasil – Anixter, Laax e WDC Networks – também estão no road map de especialização. “A ideia é trabalhar com distribuidores 2.0, queremos que eles atuem como VADs”, explica Douglas Ozanan, diretor da Groz. Segundo o executivo, a base atual da empresa no Brasil gira em torno e 55 parceiros, mas o grupo de elite dos integradores soma 18 empresas.
América Latina
Na visão de Fabio Henrique, diretor regional para RoLatam, o Brasil está em vias de testemunhar uma disrupção tecnológica. “Até 2020 o integrador que não se preparar para isso, não sobreviverá”, diz. Na comparação com 2016, a Panduit cresceu 36% em receita em 2017, tendo 70% deste total proveniente da área de Data Center.
O objetivo para o próximo biênio é duplicar esse percentual e, para isso, Ozanan, planeja ter um time capacitado de VARs para a oferta de soluções completas. “Queremos empresas habilitadas para a oferta de hardware e software”, pontua.
Embora a adoção de cloud esteja em plena expansão no Brasil, ainda existem muito espaço para tecnologias on premisse. Até 2020, segundo a Panduit prevê que 73% dos data centers no mundo ainda trabalharão com aplicações on premisse. O desafio, segundo a empresa, é a oferta de um modelo que considere um data center híbrido. Além de Data Center, a estratégia da Panduit considera atuação nos mercados de Enterprise e Industrial.
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