Mesmo com crise econômica, pandemia, PIB em queda, desemprego e alta do dólar, o Brasil ainda oferece muitas oportunidades. Por exemplo, a subsidiária brasileira da espanhola Seidor, desenvolvedora de soluções de tecnologia e uma das maiores parceiras SAP, presente em 37 países, vai apresentar um crescimento de 35% em suas operações, de longe muito maior que outras subsidiárias. “Este foi um ano desafiador, mas com foco e estratégia estamos apresentando bons resultados, que esperamos repetir em 2021 e nos próximos anos”, diz Marcello Thiemann, diretor geral da Seidor Brasil. O foco da empresa são as pequenas e médias empresas e a estratégia é vender tudo como serviço.
Segundo conta, a maioria dos pequenos e médios empresários não sabem que pode começar pequeno e ir escalando de acordo com suas necessidades. Em geral, a pequena empresa está muito preocupada com seus problemas do dia a dia, olhando para o próprio umbigo. “É preciso um trabalho inicial de convencimento, com discurso apropriado, mostrando que o investimento hoje é muito menor do que antes. Há alguns anos, uma implementação de ERP era medido em milhões de dólares. Hoje, os custos são menores, é possível implementar uma pequena solução para o cliente ver o resultado, no outro mês outra solução e assim por diante”, explica Thiemann. “Para uma empresa menor, que tem receio em fazer grandes investimentos de uma vez, ter pequenos projetos que mostram resultados no curto prazo, funciona. É preferível apostar no aumento da produtividade com o que tem, do que comprar uma máquina nova”, diz.
Para uma empresa pequena, com faturamento de R$ 1 milhão, começar sua jornada de Transformação Digital não custa muito, ela paga de R$ 1 mil a R$ 2 mil por mês, por exemplo, e pode estar em vários marketplaces, tanto de venda como de compra. Muitos empresários não imaginam que pode ser tão barato investir em tecnologia e estar junto com as maiores marcas do mundo.
A Seidor Brasil vem mirando também no segmento de varejo, que ela avalia como mais promissora, claro que sem esquecer outras verticais. “O SAP S/4Hana é um sistema fantástico, mas a sua implementação é um projeto caro. Para o setor que estamos focando estamos oferecendo o SAP Business One como backoffice, com desenvolvimento nosso para retail e a venda toda feita como serviço, inclusive o projeto”, diz Thiemann. “O empresário não precisa desembolsar tudo de uma vez, ele vai pagar parcelas mensais. Para tanto, estamos abrindo uma Fintech para viabilizar financeiramente esses projetos. É um sistema totalmente customizável, em que o cliente escolhe os módulos que quer ativar e está tudo incluído, o projeto, implementação, treinamento, o pós-venda, o hosting na Nuvem. O cliente ganha por não ter um investimento de entrada alto e nós ganhamos com estabilidade na receita”, explica o executivo.
Este ano, a Seidor contratou o executivo Fabiano Santana para comandar uma unidade de inovação digital. “Essa unidade já desenvolveu um projeto de mobilidade para vendas da Ultragaz e outro para uma empresa de produtos de beleza, que apelidamos de Uber da Beleza, em que o cliente, por um aplicativo no celular, diz o que está procurando e o vendedor mais próximo atende e entrega”, conta Thiemann.
Serviço
www.seidor.com.br
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