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KPMG destaca tendências e desafios em energia frente ao cenário de pandemia

O documento aponta as principais tendências e desafios do segmento e ainda mostra os padrões de retomada da indústria de energia como queda de consumo, aumento da inadimplência e paralisação de projetos de modernização
KPMG destaca tendências e desafios em energia frente ao cenário de pandemia

Um levantamento realizado pela KPMG faz um raio-x do atual cenário do setor de energia frente à pandemia causada pela Covid-19.
“A extensão da quarentena e da pandemia determinará qual o tamanho do impacto no setor elétrico. A grande expectativa do mercado é na a construção de uma solução sistêmica e coordenada para a manutenção da sustentabilidade dos agentes sem sobrecarregar o consumidor final”, analisa a sócia da KPMG da área de energia, Franceli Jodas.
Desafios do setor de energia elétrica:
– Impacto direto da redução do consumo de energia e aumento da inadimplência, afetando negativamente as receitas das empresas.
– Queda no consumo na contramão da necessidade de continuar a dar manutenção aos empreendimentos para garantir a segurança energética da população.
– Medidas iniciais adotadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para preservar o consumidor: minimizar os contatos físicos na medição da carga, preservar o abastecimento de energia e suspender o corte por inadimplência por 90 dias.
– Preocupações em análise pelo governo: minimizar os impactos econômicos dos agentes em especial às distribuidoras e a criação de uma solução sistêmica para evitar o efeito cascata e garantir a retomada da agenda de desinvestimento.
Tendências para o setor de energia elétrica:
– Revisão de projetos prioritários: foco na manutenção.
– Continuidade na agenda de redução de custos e aumento da eficiência operacional através da automação.
– Impacto negativo na decisão de investimentos em na modernização e em projetos de energias renováveis.
– Novos modelos de negócios e de operação.
– Posicionamentos fiscais – recuperação de créditos, postergação de pagamentos.
– Indicadores de Environmental, Social and Governance (ESG) em pauta.
– Revisão do quadro profissional e de contratos com fornecedores.
– Estruturação de capital – renegociações e postergações de dívidas.
– Necessidade de aprovação dos projetos de lei e medida provisória em pauta no legislativo que ajudariam na redução do impacto financeiro causado pela pandemia.
 

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