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Inteligência de dados é receita do varejo para Dia das Mães

A segunda data comemorativa mais importante para o varejo brasileiro, o Dia das Mães, se aproxima, e com ele sobem as expectativas dos lojistas - principalmente após as fracas vendas de Páscoa registradas em 2019
Inteligência de dados é receita do varejo para Dia das Mães

Em 2018, as vendas no Dia das Mães cresceram 4% em relação a 2017, segundo os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Uma alta tímida, mas que o varejo espera ampliar este ano,

“Os números da Páscoa mostraram uma subida muito tímida nas vendas varejistas e decepcionaram. Mas o Dia das Mães, que costuma ter uma contribuição significativa nas receitas do setor, é uma oportunidade para recuperar o fôlego”, afirma Ana Paula Thesing, CMO da BIMachine, empresa especializada em soluções de inteligência e análise de dados.

Segundo a executiva, para alavancar o potencial da data, a tecnologia é um fator a favor do varejo. “O empresário precisa ter em mãos as ferramentas certas, capazes de monitorar todas as fases do negócio, desde a prospecção até o pós-venda, passando pelos processos complexos do ciclo de vida de produtos, estoque e, claro, dos serviços”, comenta ela.

Recursos que tecnologias como o Business Intelligence oferecem. Na prática, este tipo de ferramenta garante que o lojista receba dados valiosos sobre seu negócio – como o que vendeu mais nos anos anteriores, que ação de marketing pode impactar positivamente os consumidores, o que os clientes querem encontrar no ponto de venda, que produto vai agradar seu público-alvo, o que deve ser aproveitado do estoque, entre outras informações que auxiliam na tomada de decisões e, consequentemente, ajudam a vendar mais e melhor.

Também é possível a integração do BI junto a sistemas de CRM, o que possibilita obter controle do processo comercial do começo ao fim, criando uma cadeia de inteligência do negócio.

“E, acredite, não é possível sair do lugar sem integrar dados dessa forma. Entenda que três pilares fundamentais movimentam o comércio dentro de um ecossistema que gira sem parar: identificar clientes de maior lucro, gerenciar as vendas de forma eficiente e optar pelas estratégias de marketing que realmente farão a diferença para o cliente final”, avalia Ana Paula.

Segundo a CMO, é isso que vai fazer com que o consumidor escolha uma loja em detrimento de seu concorrente.

“Sem indicadores, não há como alavancar as vendas, e os processos irão se repetir – tantos os certos como os errados. E quem tempo para erros nesse mercado competitivo?”, questiona a executiva. “Já sabemos que os consumidores são os mais interessados em conseguir produtos e preços melhores o tempo todo – e a oferta é grande. Agora, a pergunta é: que empresa vai sobreviver com um estoque parado e cheio de mercadorias da coleção anterior, por exemplo? Que empresa vai vender mais sem fazer pedidos assertivos, sem tomar a decisão certa para seu ponto de venda?”, acrescenta.

Para a especialista, integrar tecnologia de Business Intelligence ao negócio é garantir agilidade no carregamento de dados que poderão potencializar as operações, além de obter informações suficientes para processos assertivos que irão impactar na satisfação do cliente final. “É dessa forma que se vende mais”, finaliza Ana.

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