Com a visão e a missão orientadas a estar entre as 10 maiores empresa de TI do país até 2032, a DB1 tem a unidade de inovação como principal fomentadora de novos negócios no mercado B2B. “Percebemos que seria preciso ter uma área para estruturar a criação e o desenvolvimento de novos produtos. O ANYMARKET e o Tinbot nasceram dessa área, através de hackatons internos que fazemos”, diz o presidente Ilson Rezende.
Com produtos inovadores como o Hub Marketplace Anymarket e o robô Tinbot, a empresa investe 50% de sua receita em P&D para incentivar sempre esse teor inovador. Com expectativa de crescer 20% em 2017, a DB1 aposta na nova parceria com a SAP para a oferta do e-B1, solução única de ERP DB1 e SAP Business One ao mercado de comércio eletrônico no Brasil, e quer criar um ecossistema forte para o ANYMARKET, um marketplace hub de e-commerce.
No médio prazo, Rezende vê muitas oportunidades no que chamou de “nova onda da IoT”. “A internet das coisas incentivar ainda mais o movimento de transformação digital. É sobre como tornar as empresas mais inteligentes”, frisa. Segundo ele, o robô Tinbot tem recebido atenção especial para estar apto a trabalhar em aplicações personalizadas. “O Tinbot representa bem a nossa visão de futuro para 2032. Visualizamos que ter e programar um robô já vai ser possível em 2018. Ele será mais um device”, afirma.
Atualmente, o Tinbot tem atuação equivalente ao gerente de projetos ou líder técnico, cujo objetivo é melhorar a eficiência e desempenho das equipes de desenvolvimento de software. Segundo Rezende, o objetivo é integrar novas features. “Ele pode ser recepcionista ou atendente. Temos um protótipo de um Tinbot fazendeiro que coordena os peões. A missão dele é conectar com as pessoas através da inteligência artificial”, diz.
Rezende conta que a primeira versão do Tinbot tem um lote de 10 unidades para a venda a parceiros que queiram desenvolver aplicações. Cada robô custa US$ 3 mil. O executivo não descarta um modelo de vendas indiretas no futuro, por meio de canais de segmentos diferentes e mercados distintos. “A ideia é distribuir o robô com a tecnologia embarcada. O hardware pode ser vendido para desenvolvedores de aplicações”, afirma. Atualmente, a DB1 fabrica o hardware mas, prevendo uma escala maior para o segundo semestre de 2018, Rezende já vislumbra acordos com fabricantes chineses para a importação.
Fundada em 2000, a operação da DB1 é dividida em 7 unidades de negócios: ANYMARKET, Consignet (para gestão de acesso a crédito consignado), Domus ERP, e-B1, a fábrica de software DB1 IT Services, a DB1 TechGov e a DB1 Inovação. A unidade de Hub Marketplace da DB1 atualmente representa 10% da receita da empresa, mas a ideia é que até 2019 ela chegue a um terço do faturamento.
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