Na sexta-feira, 28 de fevereiro, o vice-presidente executivo da IBM, John Kelly III, assinou juntamente com representantes do Parlamento Europeu e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, o Rome Call for AI Ethics, que foi estabelecido pela Pontifícia Academia para a Vida e abençoado pelo Papa Francisco.
O Rome Call for AI Ethics tem o compromisso de destacar a necessidade de a Inteligência Artificial ser regulamentada e baseada nos interesses e valores humanos. Durante o evento de assinatura, Kelly enfatizou que “IA é uma tecnologia incrivelmente promissora que pode nos ajudar a tornar o mundo mais inteligente, mais saudável e mais próspero, mas apenas se for moldada desde o início por interesses e valores humanos”.
De acordo com ele, o Rome Call for AI Ethics nos faz lembrar que temos que escolher com cuidado a quem a IA irá beneficiar e devemos fazer simultaneamente investimentos significativos em pessoas e habilidades. A sociedade terá mais confiança na IA conforme as pessoas virem que ela está sendo construída sobre uma base ética e que as empresas por trás da IA estão abordando diretamente questões de confiança e responsabilidade.A convocação do Rome Call for AI Ethics é o compromisso com o esforço de trabalhar junto para promover o avanço ético da IA como definido pelos seis princípios que também são refletidos nos próprios Princípios de confiança e transparência da IBM. Eles incluem:
1. Transparência: em sua origem, sistemas de IA devem ser explicáveis;
2. Inclusão: a necessidade dos seres humanos deve ser levada em conta para que todos possam se beneficiar e para que possam ser oferecidas para todos os indivíduos as melhores condições possíveis para se expressarem e se desenvolverem, promovendo a participação social e incluindo os mais vulneráveis;
3. Responsabilidade: aqueles que projetam e desenvolvem o uso da IA devem proceder com responsabilidade e transparência, tendo o bem da humanidade em seus corações e com uma abordagem sustentável;
4. Imparcialidade: não criar ou agir de acordo com vieses ou discriminações, protegendo a justiça e a dignidade humanas;
5. Confiabilidade: sistemas de IA devem ser capazes de operar de forma confiável;
6. Segurança e privacidade: sistemas de IA devem operar de forma segura e respeitar a privacidade dos usuários.
A IBM acredita que aderir a esses princípios e promover o avanço ético da IA deve também incluir compromissos com a educação, tomando responsabilidade pela educação de todas as gerações sobre como fazer parceria com essas tecnologias para que os benefícios possam ser amplamente aproveitados por toda a sociedade.
O presidente da Pontifícia Academia para a Vida, o Arcebispo Vincenzo Paglia, disse: “A primeira assinatura dessa convocação não é o ponto culminante, mas um ponto de partida para um compromisso que parece cada vez mais urgente e importante do que era antes. Juntar-se a essa iniciativa implica para as indústrias que a assinaram também um compromisso que tem relevância em termos de custos e contribuição industrial para o desenvolvimento e distribuição de seus produtos”.
1. Transparência: em sua origem, sistemas de IA devem ser explicáveis;
2. Inclusão: a necessidade dos seres humanos deve ser levada em conta para que todos possam se beneficiar e para que possam ser oferecidas para todos os indivíduos as melhores condições possíveis para se expressarem e se desenvolverem, promovendo a participação social e incluindo os mais vulneráveis;
3. Responsabilidade: aqueles que projetam e desenvolvem o uso da IA devem proceder com responsabilidade e transparência, tendo o bem da humanidade em seus corações e com uma abordagem sustentável;
4. Imparcialidade: não criar ou agir de acordo com vieses ou discriminações, protegendo a justiça e a dignidade humanas;
5. Confiabilidade: sistemas de IA devem ser capazes de operar de forma confiável;
6. Segurança e privacidade: sistemas de IA devem operar de forma segura e respeitar a privacidade dos usuários.
A IBM acredita que aderir a esses princípios e promover o avanço ético da IA deve também incluir compromissos com a educação, tomando responsabilidade pela educação de todas as gerações sobre como fazer parceria com essas tecnologias para que os benefícios possam ser amplamente aproveitados por toda a sociedade.
O presidente da Pontifícia Academia para a Vida, o Arcebispo Vincenzo Paglia, disse: “A primeira assinatura dessa convocação não é o ponto culminante, mas um ponto de partida para um compromisso que parece cada vez mais urgente e importante do que era antes. Juntar-se a essa iniciativa implica para as indústrias que a assinaram também um compromisso que tem relevância em termos de custos e contribuição industrial para o desenvolvimento e distribuição de seus produtos”.
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