Acelerado pela chegada da pandemia da Covid-19, o conceito Environmental, Social and Governance, ESG , que baliza ações ambientais, sociais e de governança empresarial, atraiu significativa atenção dos líderes institucionais ao redor do mundo.
De acordo com José Francisco Dutra, diretor financeiro da Empresa Mineira de Geração Distribuída, EMGD, o uso responsável dos recursos naturais e as boas práticas socioambientais e de governança, passaram a ser fortemente valorizadas pelo mercado consumidor, de modo que as pessoas, de fato, têm atribuído maior valor às marcas e produtos que se identificam com estas práticas. “Corporações comprometidas com a sustentabilidade ganham duplamente, pois melhoram a percepção do público sobre sua imagem, o que impacta positivamente em sua geração de receitas, e têm acesso a condições mais vantajosas junto a agentes financeiros, tornando-as ainda mais competitivas em relação a seus concorrentes que não adotam práticas sustentáveis”, explica.
Atuando como um canal de viabilidade para o cumprimento de parte das premissas ESG por empresas de vários setores, a EMGD se coloca como uma peça importante, inclusive para negócios de pequeno porte, rumo à sustentabilidade. Segundo Cristiano Piroli, diretor comercial da empresa, um cliente que consome cerca de 5.000 kWh/mês consegue reduzir, por ano, a emissão de aproximadamente 1,4 toneladas de CO2, caso opte pela geração de energia através de aluguel de cotas de fazendas solares. “O impacto dessa mudança equivale ao plantio de 11 árvores”, destaca.
Além da expressiva contribuição ao meio ambiente, Cristiano destaca ainda a economia propiciada aos clientes, que pode variar de 10% para a classe industrial, e 18% para a comercial. “Suponhamos que o proprietário de uma clínica odontológica tenha uma fatura de energia média de R$ 5 mil por mês. A partir do momento da contratação do plano EMGD, a cota solar alugada por ele em uma de nossas usinas fotovoltaicas vai compensar seu consumo com a Cemig, cabendo ao cliente apenas o pagamento da sua mensalidade que, no caso exemplificado, custará cerca de R$ 4,1 mil, ou seja, uma economia anual de aproximadamente R$ 11 mil”, detalha.
Das transformações que o mundo precisa, e que cabem ao empresariado adotá-las, mudar a forma de consumo de energia, e consequentemente gerar economia para o próprio negócio, pode ser o primeiro passo para iniciar 2021 atendendo não só as premissas ESG, mas também aos anseios do planeta. “Poder fazer parte dessa transformação vai ao encontro do propósito de nosso trabalho” finaliza José Francisco.
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