Assisti ao vivo, em setembro e novembro, a três fóruns sobre economia. Todo mundo animado, empresários e economistas otimistas com a perspectiva de baixa das taxas de juros, retomada da venda de imóveis e ciclo de investimento em indústrias em alta. Ótimo! Espero que aconteça exatamente assim. Os gráficos, desde 1903, mostram que sempre após eleições há uma retomada de negócios seja lá qual tipo de partido ou candidato ganhe. O que isso tem a ver com RH?
Pense que hoje, com milhões de desempregados, os talentos estão se movimentando menos. Mas, se o mercado retomar, volta a questão de reter talentos. Nem preciso dizer que deveria ter continuado na pauta. Por outro lado, se o negócio no qual está quiser crescer e precisar de gente boa, as contratações serão mais difíceis e longas.
De qualquer forma como as organizações estão passando por mudanças, procurando novas tecnologias, procurando atrair mais clientes, com eles como centrais em suas estratégias, construindo culturas mais participativas, como há necessidade de gestões mais inspiradoras e ágeis, o RH, ou quem trabalha nele, será mais desafiado a encontrar respostas e a apoiar mais os executivos nas transformações.
Percebo claramente cinco exigências centrais para o futuro, 2019, no RH/desenvolvimento das organizações.
1. Entender mais do negócio com uma visão mais ampla – Falar de igual para igual nas estratégias do negócio com os executivos;
2. Saber sugerir ações táticas que levem à evolução passo a passo da cultura sendo capaz de atualizar as ações mais rapidamente para se chegar lá;
3. Olhar para além da sua organização pra realizar uma leitura de movimentos em âmbito geral – Saber onde estão os desafios das mudanças para todos;
4. Capacidade de entregar, de forma mais tangível, as mudanças da cultura. O RH deixa de ser subjetivo para ser objetivo;
5. Focar mais no que significa ser humano na organização – Envolver as pessoas no uso melhor dos potenciais de cada um.
São rápidas as mudanças no desenvolvimento da organização e nas habilidades do RH em apoiar o negócio e em apoiar o crescimento das pessoas. Como elo entre o crescimento da empresa e das pessoas, o RH deve ser mais inspirador e se perceber como parte da liderança do negócio.
Por Celso Braga, sócio-diretor do Grupo Bridge e mentor do CEO EM CEM
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo