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Fusões e aquisições têm recorde no acumulado dos últimos 4 trimestres

Segundo pesquisa da KPMG, negócios fechados no período chegaram a 906, o maior desde 1994
Fusões e aquisições têm recorde no acumulado dos últimos 4 trimestres

executivos apertando a mão ilustraO acumulado do número de fusões e aquisições dos últimos quatro trimestres registrou um recorde, segundo pesquisa realizada pela KPMG. O somatório dos negócios fechados nos dois semestres finais do ano passado com os dois mais recentes deste ano chegou a 906, o maior desde 1994 quando começou a ser contabilizado pelo estudo. O levantamento apontou ainda que o quantitativo de transações realizadas por empresas de internet teve um grande aumento se comparado com o primeiro semestre de 2017. De janeiro a junho de 2018, foram 73 contra 48 no mesmo período do ano passado.

“Tudo indica que há uma tendência de crescimento no número de transações de fusões e aquisições”, Luis Motta

“Pela primeira vez, tivemos um recorde no acumulado de quatro trimestres. Esse número vem alternando períodos de alta e baixa desde 2012 quando teve uma queda, mas agora ultrapassou pela primeira vez 900 transações. Tudo indica que há uma tendência de crescimento no número de transações de fusões e aquisições”, analisa o coordenador da pesquisa e sócio da KPMG, Luis Motta.

O estudo da KPMG apontou ainda que, no primeiro semestre, deste ano foram fechadas 461 transações contra 385 no ano passado, um aumento de quase 20%. Do total acumulado nos primeiros seis meses de 2018, a maioria foi de negócios do tipo doméstico (232) realizado entre empresas brasileiras e 163 (CB1), ou seja, uma empresa estrangeira adquirindo outra brasileira estabelecida no Brasil.

Já com relação aos setores que mais se destacaram, o levantamento apontou companhias de internet, com 73 transações; Tecnologia da Informação (TI), com 55; óleo e gás e companhias de serviço, com 38, cada um; comida, bebida e tabaco, com 25 e hospital e laboratório de análise clínica, com 21.

“Os tipos de transações preferidas pelos investidores indicam que as empresas daqui estão no foco dos investidores brasileiros e dos estrangeiros. Isso acontece, principalmente, por causa da alta do preço do dólar que torna os ativos brasileiros mais atraentes. Outro dado interessante diz respeito ao aumento dos negócios feitos por companhias de internet, o que demonstra a força das empresas startups no cenário econômico”, explica.

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