Duas tradicionais companhias do mercado de tecnologia passam a ser uma só. Em uma transação bilionária, a Fujifilm anunciou que adquiriu a Xerox em uma negociação de US$ 6,1 bilhões. Da consolidação nasce a Fuji Xerox, que até meados de 2018 deve ser concluída. Até lá, as empresas continuam operando separadamente e sem impacto para os negócios no Brasil.
A operação da Fuji Xerox, que terá atuação de destaque no mercado soluções de impressão, deve gerar receitas anuais de US$ 18 bilhões. Na Bolsa de Nova York (NYSE), a companhia será negociada pelo código XRX. A nova Fuji Xerox terá duas sedes: uma em Norwalk, EUA, e outra em Tokyo, Japão, e terá presença em mais de 180 países.
Pelos termos do contrato, os acionistas da Xerox receberão um dividendo especial em dinheiro de US$ 2,5 bilhões, o que representa aproximadamente US$ 9,80 por ação, financiado pelo balanço patrimonial da Fuji Xerox. Os stakeholders da companhia também serão detentores de 49,9% da empresa combinada no encerramento.
Segundo comunicado da Xerox, o dividendo em dinheiro representa mais do que 30% do preço da ação não afetada da Xerox de US$ 30,35 com base no preço de fechamento da ação a partir de 10 de janeiro de 2018. A Fujifilm possuirá 50,1% da empresa combinada e proporcionará importantes apoio operacional e liderança transformacional.
De acordo com as companhias, a consolidação das áreas de P&D, compras e outras operações permitirão que a Fuji Xerox economize cerca de US$ 1,7 bilhão até 2022. Além disso, a combinação dos negócios reforçará o posicionamento da companhia em impressão e soluções inteligentes. Mesmo com a empresa mantendo as operações atuais, sites internacionais noticiam que são esperados cortes de mais de 10 mil trabalhadores na Ásia e fechamento de fábricas.
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