A WayCarbon, empresa brasileira especializada em serviços e produtos focados na transição para a economia de baixo carbono, anuncia Felipe Bittencourt, cofundador da companhia, como seu novo CEO. Engenheiro ambiental com mestrado e doutorado em mudanças climáticas (UFMG/ Oxford University), Felipe acumula 18 anos de experiência na área de sustentabilidade com atendimento consultivo na ONU e Banco Mundial.
“O objetivo da minha gestão é potencializar nosso impacto trabalhando de forma cada vez mais estratégica com clientes que possuam influência ou escala compatível com nossa a missão de catalisar a transição para a economia de baixo carbono. Para isso, nosso Planejamento Estratégico 2025 prevê a continuidade do alto crescimento, tendo a meta de quintuplicar nossa operação nesse período”, revela o executivo.
Nos últimos quatro anos, a companhia desempenhou um crescimento de 600% de vendas. Para 2021, a previsão é lançar novos produtos tecnológicos de gestão ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) e dos riscos financeiros ligados à mudança do clima, além de expandir o time interno em 20%, chegando a 100 colaboradores.
Uma das novidades é a abrangência da oferta da solução MOVE (Model for Vulnerability Evaluation), já utilizada internamente em serviços de consultoria técnica, para o mercado realizar a gestão do risco financeiro da mudança do clima de uma maneira independente e dinâmica, como no caso dos bancos, que poderão acompanhar a análise de risco climático das empresas que financiam, por exemplo.
Outra meta é internacionalizar a solução de gestão ESG Climas, que até o ano passado era comercializada apenas no Brasil, apesar de já ser utilizada em 13 países por clientes com operações no exterior, e que, a partir de 2021, abre venda direta para empresas na América Latina e nos EUA.
O executivo avalia que as transformações no meio corporativo e na gestão pública aceleradas pela pandemia contribuíram para a concretização de tendências como a inserção de critérios ESG na avaliação de empresas pelo setor financeiro e a adoção de metas de redução dos GEE (Gases do Efeito Estufa) alinhadas com a metodologia SBT (Science Based Target, do inglês Metas Baseadas na Ciência), além de estratégias de geração de créditos de carbono e a busca das marcas pela neutralização da pegada de carbono de produtos e serviços, mas que ainda há muito trabalho pela frente.
“A mudança do clima é um problema ambiental global, assim como a Covid-19. Contudo, a solução é muito mais difícil e complexa do que uma vacina. Precisamos de compromissos públicos e privados crescentes e de longo prazo, e um novo modelo econômico de baixo impacto ambiental. Estou certo que esse é o caminho e que essa transição para uma economia de baixo carbono já está acontecendo. E a WayCarbon existe justamente para catalisar essa mudança nas organizações”, finaliza o executivo.
Serviço
www.waycarbon.com
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