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Executivos reconhecem necessidade de realizar mais ações sustentáveis

De acordo com a Deloitte, a maioria dos executivos do mundo, entre eles os do Brasil, está cada vez mais comprometida com as mudanças climáticas e reconhece a necessidade de realizar cada vez mais ações neste sentido, aponta estudo da Deloitte
Executivos reconhecem necessidade de realizar mais ações sustentáveis

Maioria dos executivos do mundo, entre eles os do Brasil, está cada vez mais comprometida com as mudanças climáticas e reconhece a necessidade de realizar cada vez mais ações neste sentido, aponta estudo da Deloitte
Cerca de 81% dos CXOs acreditam que os negócios deveriam fazer mais pela preservação ambiental, e 72% querem ver os governos assumirem um papel maior na crise climática. Os impactos operacionais dos eventos climáticos estão afetando mais de 1 em cada 4 empresas.

Mais de 30% dos executivos afirmam que suas organizações estão começando a sentir os impactos operacionais dos desastres relacionados ao clima e mais de um quarto delas está enfrentando a escassez de recursos devido às mudanças climáticas  

Empresas de todo o mundo estão cada vez mais comprometidas em lidar com as mudanças climáticas, mas suas ações de sustentabilidade podem variar de acordo com cada companhia. Essa é a principal análise do novo estudo da Deloitte Global, organização de serviços profissionais do mundo, com a participação de executivos brasileiros, revelando que mais de 80% dos CXOs (executivos do alto escalão, o chamado C-Level) estão preocupados com as mudanças climáticas e reconhecem a necessidade de que precisam ir além dos compromissos já estabelecidos para ações mais práticas. E embora a pandemia da Covid-19 tenha paralisado os esforços de sustentabilidade para dois terços das empresas, o tema continua sendo prioridade para os líderes que planejam expandir os esforços nos próximos anos pós-pandemia.

A Deloitte entrevistou 750 líderes empresariais em 13 países, entre eles 50 brasileiros, entre janeiro e fevereiro de 2021 para entender melhor suas perspectivas à medida que a conversa sobre o clima evolui e o mercado muda. A pesquisa constatou que a sustentabilidade não é mais um pedido, mas uma expectativa para os stakeholders. É também um imperativo empresarial que tem se mostrado benéfico na retenção de talentos e na melhoria do desempenho financeiro.

“A mudança climática não é mais algo distante; mas sim uma realidade. No Brasil a situação não é diferente, a preocupação com a situação climática é crítica, mas percebemos que os executivos ainda não sabem como se posicionar em termos práticos e isso envolve colocar esse tipo de temática na agenda central das empresas. Essa preocupação se insere no ESG (Environmental, Social and Governance), que é uma discussão maior que exige das organizações uma postura clara e ações efetivas voltadas ao desenvolvimento ambiental, às contribuições sociais e à governança”, destaca Anselmo Bonservizzi, Líder da Deloitte para Riscos Empresariais e ESG.

Mais de 30% dos executivos afirmam que suas organizações estão começando a sentir os impactos operacionais dos desastres relacionados ao clima e mais de um quarto delas está enfrentando a escassez de recursos devido às mudanças climáticas. As organizações estão se concentrando em políticas públicas, uso sustentável de materiais e trabalhando com fornecedores para atender aos padrões climáticos. No entanto, quase dois terços das organizações precisarão pausar ou reduzir esses esforços no próximo ano devido à pandemia.

Aproximadamente metade dos entrevistados indicou ter visto iniciativas de sustentabilidade ambiental melhorar a satisfação do cliente e as métricas financeiras. Quase metade dos executivos também percebe um impacto mensurável no meio ambiente, como a redução das emissões de carbono. Organizações líderes estão ampliando suas ações, incluindo o incentivo ao teletrabalho (38%) e a compra direta de energia renovável (36%). Por outro lado, o relatório aponta que as organizações poderiam estar fazendo mais para definir metas mensuráveis de redução de carbono e introduzir mais responsabilidade executiva – apenas 40% das organizações se comprometeram com metas de redução de carbono baseadas na ciência. E menos da metade das organizações criaram um cargo de sustentabilidade sênior e menos de 20% estão vinculando a remuneração dos líderes seniores a metas de sustentabilidade ambiental.

Serviço
www.deloitte.com.br

 

 

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