Com o aumento de casos de coronavírus (Covid-19) pelo País, muitas empresas estão aderindo ao home office como meio de evitar a contaminação de seus funcionários e a eventual propagação do vírus. A medida é sensata e deve ser respeitada, porém, é importante se atentar aos riscos cibernéticos que a falta de cuidado necessário para o trabalho remoto pode causar.
Segundo Adriano Galbiati, diretor de operações, da Etek NovaRed, é fundamental que as organizações adotem algumas medidas importantes para a proteção dos dados corporativos. “Funcionários que vão usar notebooks para o trabalho remoto devem contar com uma conexão segura com o ambiente da empresa. O ideal é que a conexão seja feita por uma VPN (Rede Virtual Privada), tenham múltiplos fatores de autenticação e o todo o conteúdo do notebook seja criptografado. Além do necessário uso de antivírus (atualizado) e proteção de smartphones. Para as pessoas que irão usar o espaço home office de seus condomínios, por exemplo, o ideal é observar as boas práticas de segurança da informação do local”, afirma o especialista.
Plano de continuidade do negócio
Rafael Sampaio, country manager da Etek NovaRed Brasil, afirma que o trabalho remoto é uma das consequências iniciais do impacto do coronavírus no ambiente corporativo e deve tomar uma proporção maior nos próximos dias. “Não sabemos ainda como este assunto vai evoluir, portanto, é fundamental que as empresas criem ou revisitem seu plano de continuidade de negócios e demais políticas de segurança. Comunicando as mesmas a seus colaboradores de modo a deixá-los conscientes das medidas de gerenciamento dos riscos cibernéticos associados a crise do Coronavírus”, explica.
O advento do Covid-19 vem trazendo também oportunidades para os criminosos virtuais. “Já temos conhecimento de SMS, whatsapp e e-mails que estão circulando com fake news sobre o acompanhamento da propagação do vírus em tempo real. Trata-se de malwares utilizados pelos criminosos para infectar os computadores e celulares. O recomendado é evitar clicar em qualquer link desconhecido e se manter informado por meio de canais oficiais, como o site do Ministério da Saúde, por exemplo”, acrescenta Galbiati.
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