Empresas brasileiras já entenderam os ganhos que uma migração de infraestrutura para a nuvem pode trazer. Segundo estudo global da Veritas, 73% das organizações no Brasil afirmam que operam com uma mentalidade de priorização de nuvem. Nos próximos dois anos, as organizações pretendem gastar cerca de 20,67% do seu orçamento em investimentos em cloud. No mundo, os percentuais são 56% e 18,24%, respectivamente.
Segundo Hérnan Roth, diretor sênior na área de vendas técnicas para LA da Veritas, o Brasil é um país com mentalidade bastante agressiva no que diz respeito à adoção da tecnologia. “Um ponto a se destacar sobre o mercado local é o custo do hardware, muito alto por conta de imposto. Então, soluções de nuvem acabam representando redução de custos e o serviço tem vantagem econômica”, diz.
Batizada de ‘A Verdade sobre a Nuvem’, a pesquisa foi encomendada pela Veritas e realizada pela Vanson Bourne com 1200 empresas globais e tomadores de decisão na área de TI (100 do Brasil). Entre as principais constatações, os clientes estão adotando a multi-nuvem como um componente essencial das suas estratégias de negócios. Esses mesmos clientes utilizam diferentes provedores de serviços de nuvem, incluindo a nuvem pública e a nuvem privada.
Em relação à Infraestrutura como Serviço (IaaS), mais de dois terços (67%) das empresas utilizam ou planejam utilizar um ou mais provedores de nuvem. Quarenta e dois porcento afirmaram que estão usando ou planejam usar três ou mais provedores de nuvem com o objetivo de melhorar a resiliência e a segurança dos dados e reduzir as despesas de capital (Capex) e operacionais (Opex).
A maioria das empresas globais (56%) prioriza a nuvem na implantação de novos aplicativos e no gerenciamento de workloads. Somente 1% das empresas não pretende adotar a nuvem nos próximos dois anos. No entanto, o estudo também revelou que as empresas vêm cometendo uma série de equívocos em relação à atribuição da responsabilidade pelo gerenciamento de dados, já que 69% das entrevistadas acreditam erroneamente que a proteção e a privacidade dos dados e a conformidade com os requisitos de compliance são de responsabilidade do provedor de serviços de nuvem.
Segundo o executivo, existe um conceito fechado a respeito de quem tem responsabilidade quando a empresa adota um modelo de nuvem pública. A pesquisa apontou que 83% das pessoas pensam que o fornecedor tem responsabilidade de proteger a informação. “Isso é perigoso porque a situação é complexa quando acontece o problema com perda de dados. As empresas têm que entender q o dono dos dados não é o fornecedor de nuvem, e sim as próprias empresas”, destaca.
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