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Empresas ainda carecem de governança de conteúdo

Estudo da ASG Technologies mostra que poucas corporações modernizaram suas infraestruturas tecnológicas e ainda há muitos dados não estruturados
Empresas ainda carecem de governança de conteúdo

A ASG Technologies, fornecedora de soluções de informações, divulgou nesta terça-feira (20/4) os resultados do estudo What’s Slow Modernization?  Barriers Hidering Enterprise IT Systems and Content Management, que contou com a participação de cerca de 250 profissionais que gerenciam conteúdo e sistemas corporativos de TI. O relatório destaca a importância de um caminho claro para a modernização que priorize a governança de conteúdo e a infraestrutura híbrida que oferece suporte à aceleração digital.

Segundo o estudo, surpreendentemente poucas empresas modernizaram completamente sua infraestrutura tecnológica. Muitos assumiram projetos de transformação digital ou alavancaram tecnologias de ponta, como Inteligência Artificial e Machine Learning (IA/ML), embora muitos de seus sistemas de gerenciamento de conteúdo e TI ainda operem como no princípio há décadas. O trabalho remoto cada vez maior e as complexidades de um ambiente regulatório em constante mudança agora exigem a modernização dos processos ricos em informações e dos sistemas em que são executados. As organizações podem acelerar seus esforços de modernização priorizando a governança de conteúdo e as infraestruturas híbridas que vão do mainframe à Nuvem.

Líderes de empresas, e CIOs em particular, devem acelerar seus esforços de modernização para abraçar novas formas de trabalho, privacidade complexa e demandas regulatórias e infraestruturas que vão do mainframe à Nuvem  

Entre as principais conclusões, o estudo diz que as organizações sabem que a informação é seu ativo mais valioso, mas a maioria (56%) está lutando para perceber o valor total de seu conteúdo. Muito disso tem a ver com a quantidade de dados não estruturados que as organizações possuem – 75% dos entrevistados afirmaram que pelo menos alguns dos dados de suas organizações não são estruturados, com 44% respondendo que os dados não estruturados representam a metade ou mais das informações de sua organização.

O mais grave é que 30% dos entrevistados admitiram que a maioria de seus dados são “escuros” (dark data), o que significa que foram coletados, processados e armazenados, mas não classificados e contextualizados para uso, e por isso não servem para gerar insights. Apenas 26% dos entrevistados notaram que seu conteúdo é gerenciado em um repositório, enquanto 32% relataram que o conteúdo ainda existe em arquivos de papel.

Falta governança

Apesar da importância de compreender o valor total das informações, dois terços (66%) dos entrevistados relataram que sua organização não possui processos modernos de governança de conteúdo. Com a mudança para o trabalho remoto, a governança de conteúdo moderna se tornou ainda mais importante para as organizações, mas muitas vezes é uma luta para colocá-la em prática, conforme demonstrado pelas principais barreiras à implementação, que incluem funcionários salvando conteúdo em drives compartilhados /pessoais (41% ) e migrando para a Nuvem (38%).

A mudança acelerada para o trabalho remoto exacerbou muitos dos problemas que as organizações estavam enfrentando, com mais de um terço lutando para armazenar conteúdo por muito tempo (37%), limitando o controle e o acesso às pessoas certas (35%) e mantendo redundantes /desnecessárias as informações (35%).

Já uma proporção de três em cada dez entrevistados identificaram o risco de não conformidade com os regulamentos do setor e 26% identificaram o risco de não conformidade com os regulamentos de privacidade como uma preocupação principal relacionada à governança de conteúdo.

Embora muitas organizações estejam priorizando a nuvem, o mainframe ainda é a espinha dorsal de muitos setores, com 49% dos entrevistados observando que a maioria, senão todas, as funções de negócios centrais ainda são executadas no mainframe. Como tal, a modernização do mainframe é crítica – e muitos já começaram o processo. Tanto que 58% dos entrevistados disseram que sua organização já adotou o DevOps no mainframe e outros 30% planejam adotar. Para 35% dos entrevistados, o maior desafio para o aumento do desempenho/otimização do mainframe é aumentar as cargas de trabalho devido ao maior envolvimento de sistemas distribuídos e em Nuvem, enquanto mais de um quarto (27%) dos entrevistados dizem que a lacuna de habilidades é o maior desafio com o desempenho do mainframe.

“A pandemia de Covid-19 foi um catalisador para a transformação digital para muitas empresas”, disse Kyle McNabb, vice-presidente sênior de Marketing de Produto da ASG. “As organizações foram forçadas a investir rapidamente em ferramentas que lhes permitissem habilitar e oferecer suporte a equipes remotas, o que acelerou os investimentos em soluções como Nuvem híbrida e colaboração de equipe. A consequência não intencional é que também introduziu novos desafios e riscos de negócios e tecnologia que não podem ser negligenciados. Líderes de empresas, e CIOs em particular, devem acelerar seus esforços de modernização para abraçar novas formas de trabalho, privacidade complexa e demandas regulatórias e infraestruturas que vão do mainframe à Nuvem”, concluiu.

Serviço
www.asg.com

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