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Edtech dobra números durante pandemia

No Brasil, a demanda por aplicativos de educação cresceu cerca de 130% somente em março, o primeiro mês da pandemia instaurada

Edtech dobra números durante pandemia

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A Shapp, startup que conecta professores e alunos para aulas particulares, viu seus números aumentarem após 11 de março, dia em que a Organização Mundial da Saúde anunciou a pandemia do Coronavírus. A partir daí, tanto o número de novos professores cadastrados, quanto novos pedidos por aulas, dobrou em comparação com a mesma época do ano passado. “No Brasil, a demanda por aplicativos de educação cresceu cerca de 130% somente em março, o primeiro mês da pandemia instaurada. Ficou atrás apenas da categoria de aplicativos que auxiliam o home office e videoconferência, e a frente de categorias de entrega e streaming de vídeos”, coloca André Alves, cofundador e CEO da Shapp.
As previsões para o setor devem aumentar ainda mais, já que mais de 1,3 bilhão (80%) de estudantes do mundo todo estão afastados das salas de aula por tempo indeterminado devido a COVID-19, conforme pronunciamento da Unesco. As Edtechs (como são conhecidas as startups voltadas para a educação), somam mais de 700 em todo o território nacional, sendo consideradas o maior segmento quando se fala em startups, segundo a Startupbase. Não à toa, com 48,5 milhões de estudantes no ensino básico, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep, as receitas crescem em média 20% ao ano, dado da Associação Brasileira de Startups.
As previsões para o setor devem aumentar ainda mais, já que mais de 1,3 bilhão (80%) de estudantes do mundo todo estão afastados das salas de aula por tempo indeterminado devido a COVID-19, conforme pronunciamento da Unesco. De acordo com o banco inglês Ibis Capital, o mercado global de Edtechs deve crescer em torno de 17%, atingindo faturamento superior a US$ 252 bilhões ao final de 2020

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