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Derrubamos as barreiras físicas dos escritórios, mas, e as barreiras virtuais do homeoffice?

Mais de 1,7 bilhão de pessoas estão em confinamento no mundo segundo dados da AFP, mas felizmente nem tudo parou. Para as empresas que já estavam no processo de Transformação Digital, o futuro surge com a flexibilidade do trabalho remoto e a possibilidade de equipes distribuídas pelo mundo.
Estamos vivenciando uma queda abrupta e não planejada do espaço físico, onde mesmo os que não estavam culturalmente preparados conseguem sentir que é possível, mas será que o trabalho remoto será apenas uma solução temporária ou teremos uma sociedade remodelada pós crise?
A depender da preferência dos que já seguem esse modelo, a solução deve ser continuada. Segundo pesquisa feita pela Buffer com 3,5 mil pessoas que adotam esse modelo de trabalho pelo mundo, 98% delas gostariam de trabalhar remoto pelo resto da vida.
Para além da preferência dos trabalhadores, há ainda estudo publicado pela Associação Psicológica Americana (APA) comprovando a melhoria da produtividade e criatividade dos colaboradores no trabalho remoto. Mas para que sonho se torne realidade e o futuro aconteça, alguns ajustes precisam ser feitos na infraestrutura tecnológica das empresas.
Entrando em TI, a nuvem (pública ou privada) e os ambientes híbridos deixam de ser uma opção e assumem um papel de protagonismo a partir de agora. No cenário de equipes distribuídas, as barreiras físicas inexistem, porém, é preciso ter uma operação (infraestrutura tecnológica) que suporte os profissionais à distância – para que seja possível ao colaborador acessar seu ambiente do escritório de qualquer e a qualquer tempo, com segurança.
Nesse sentido, não são apenas as barreiras dos espaços físicos e da infraestrutura tecnológica que precisam ser derrubadas, a complexidade dessas múltiplas estruturas também deve ser superada. Um dos caminhos para isso é a tecnologia hiperconvergente que permite a gestão e a viabilidade do trabalho remoto de forma unificada.
Na entrega desta infraestrutura em qualquer local, o VDI (Infraestrutura de Desktop Virtual) e EUC (Computação de Usuário Final) são fundamentais para uma boa experiencia. Hoje, tarefas complexas podem ser executadas no navegador de um notebook simples, pois tudo é processado em pontos centrais de hiperconvergência. O usuário precisa ter uma experiência boa, seja em um arquivo de texto ou na renderização de um vídeo, no seu home office.
Essas soluções oferecem uma melhor dinâmica aos times de tecnologia. Com o gerenciamento simplificado da plataforma hiperconvergente, modelo onde há uma abstração total de infraestrutura, é possível acelerar o planejamento e a execução de projeto, bem como, as atividades estratégicas e análise de negócios.
Nessa fase em que as empresas tiveram que mover milhares de profissionais para o trabalho remoto do dia para noite, observamos que as operações de TI em empresas adeptas à hiperconvergência conseguiram suportar sem grandes dificuldades a mudança brusca.
Tudo isso mostra que a necessidade de uma Transformação Digital mais profunda bateu à porta das empresas dos mais diferentes setores e inclusive das empresas de tecnologia. A boa notícia é que temos todas as ferramentas para continuar seguindo mesmo em tempos que mudanças são exigidas de maneira cada vez mais rápida.
Por Leandro Lopes, gerente sênior da área de Sistemas de Engenharia da Nutanix na América Latina

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