Solução em tempos de economia oscilante e desemprego ainda em alta, trabalhar por conta é uma prática que tem ganhado cada vez mais atenção e oportunidades de se regularizar. Uma delas é a de se tornar microempreendedor individual (MEI), uma forma fácil e rápida de se obter um CNPJ e que vem tendo, a cada dia, mais adeptos.
A expansão em 2018 é notória, como apontam dados em pesquisa realizada pela startup MEI Fácil. De janeiro a maio deste ano, pouco mais de 1 milhão de CNPJs foram abertos no modelo em todo o Brasil, crescimento de 15% se comparado com o mesmo período no ano passado, quando surgiram 900 mil novas pessoas jurídicas. O programa do MEI já conta com mais de 7 milhões de empreendedores e autônomos no País.
De acordo com Marcelo Moraes, CEO da MEI Fácil, tornar-se um microempreendedor individual garante maior segurança ao trabalhador que pretende tocar o seu negócio. “Eles se sentem mais confortáveis quando seu negócio está totalmente regularizado. Assim, também começam a se organizar melhor, evitar perdas, reduzir custos, o que contribui muito para a prosperidade do empreendimento. Um microempreendedor formalizado chega a faturar o dobro de um colega da mesma profissão, mas que não possui um CNPJ”, afirma Marcelo.
Em algumas regiões do País, esse aumento é ainda mais notável. No Mato Grosso, o crescimento de CNPJs foi de 64% no período analisado. No Amapá o crescimento atingiu 49%. O estado que mais abrigou novos microempreendedores foi São Paulo, que, com um crescimento de 27% neste semestre em relação ao do ano anterior, contou com aproximadamente 300 mil mil novos cadastros de MEI em 2018.
Entre outras facilidades, tornar-se microempreendedor individual, para Marcelo Moraes, é uma grande janela de oportunidade. “Muitos trabalhadores acabam perdendo possibilidades de negócio por não serem regularizados. A chance de emitir uma nota fiscal, ou então de oferecer outras formas pagamento, é importante para que serviço prestado se torne atrativo e atinja mais consumidores. Mais de 75% dos empreendedores apontam que passaram a vender mais após se tornarem MEI. Isso sem falar nos descontos para compra de mercadorias”, comenta.
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