O B2C já está enraigado e todo consumidor sabe que é possível fazer compras online. Porém, no comércio eletrônico entre empresas, o chamado B2B, ainda não ocorreu uma explosão, mas o modelo é promessa de bons negócios. Tanto que muitas fornecedoras de soluções se voltam para o desenvolvimento de novos projetos frente à expectativa nas vendas ao consumidor final mas, principalmente, entre corporações.
Para atender a ambos os públicos o omni-channel é a grande sacada. Vale lembrar que, no início do e-commerce, as lojas físicas e seus vendedores consideravam a web uma adversária. Chegou a vez do corporativo se render ao modelo.
A tendência é o desenvolvimento de canais híbridos, que oferecem mais opções para o vendedor e aumento das comissões com consequente crescimento nos lucros para os donos dos comércios. A loja física é usada como um hub para a distribuição.
“As empresas precisam olhar para as novas alternativas de vendas para não ficar para trás. É preciso se adequar”, afirma Veraldino Junior, head de Client Service da Infracommerce, integradora que atua com full service para e-commerce.
A tendência é convergir todas as ações para um único núcleo e o céu é o limite para desenvolver e integrar de maneira a atingir públicos diferentes. O omni-channel aglutina todas as ideias dentro de uma única unidade de negócio de forma que uma ajuda a outra a aumentar as vendas. No caso da Infracommerce, já existem “inúmeros prospects para projetos dessa natureza”.
Atuação
“Analisamos em conjunto, e desenhamos um modelo para alcançar melhores resultados. Omni-channel é um deles”, conta o gerente de atendimento da Infracommerce, que tem participação nos resultados, conforme o contrato. “Desta forma todos temos melhor remuneração”.
Um ponto importante é a questão da inclusão digital. Para Veraldino Júnior, ainda faltam avanços tecnológicos, porém, o acesso à internet está melhorando. Os mobiles, de forma geral, tiveram um grande impacto nesse resultado, já que muitas pessoas compram na web via telefone. Ele diz que o potencial aumenta diante do sucesso de compras realizadas por pessoas próximas.
“Além disso, vimos movimentos de grandes marcas e grandes varejos que perceberam que não dá para abrir mão de ter um canal de venda via web”. As pessoas se rendem
à compra online por confiar na marca, em pessoas, ou porque passaram a ter acesso à tecnologia.
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