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Colaboração entre CIO e CFO é essencial para transformação digital, aponta estudo

Embora muitos executivos reconheçam a importância da Transformação Digital, nem todos têm claro como poderão tirar vantagem competitiva a partir dela
Colaboração entre CIO e CFO é essencial para transformação digital, aponta estudo

O sucesso da transformação da TI depende cada vez mais da colaboração entre os líderes de tecnologia e finanças. Segundo estudo da Dell EMC em associação com a Forbes Insights, a maioria das empresas não está apenas falando em Transformação Digital. Elas estão fazendo grandes apostas e investindo pesado em infraestrutura de TI, tendo como objetivo final os resultados de negócios. No entanto, o estudo apontou que apesar de muitos executivos reconhecerem a importância da Transformação Digital, nem todos têm claro como poderão tirar vantagem competitiva a partir dela.

Quando os CIOs e CFOs estão em sincronia, o maior benefício, de acordo com os entrevistados, é a habilidade de reagir mais rapidamente a mudanças do mercado

O estudo mostra que o número de organizações que dedicam até 50% de seus orçamentos à Transformação de TI aumentará quase cinco vezes até 2018. Os objetivos mais críticos incluem: a necessidade de reduzir os custos de TI (75% dos entrevistados), de ser o primeiro a comercializar com novos produtos e serviços (73%); e realocação de fundos para projetos de negócios estratégicos (67%).

Batizado de “Transformação da TI: O sucesso depende da colaboração de CIOs/CFOs”, o levantamento consultou mais de 500 decisores de negócios – entre CEOs, COOs, CIOs e CFOs – de diversos países, incluindo Brasil.

Quando os CIOs e CFOs estão em sincronia, o maior benefício, de acordo com os entrevistados, é a habilidade de reagir mais rapidamente a mudanças do mercado (22%), atrair novos clientes nos mercados atuais (16%) e introduzir mais rapidamente novos produtos e serviços solicitados pelos negócios (14%).

Quase todos os entrevistados (96%) veem a colaboração estreita entre CIO e CFO como importante ou crítica para o sucesso comercial, embora 89% dos executivos reconheçam que barreiras significativas impedem os CIOs e CFOs de colaborar mais de perto na transformação de TI. Entre os 500 executivos entrevistado, menos de 40% descrevem a colaboraçao como excelente. Um dado que chama a atenção no estudo é que na visão de CEOs (72%) e COOs (63%), a eficácia de colaboraçao entre os profissioanais de finança e tecnologia é considerado excelente, o que mostra uma visão deturpada sobre o processo em andamento em suas companhias.

“É fundamental que as empresas entendam quais são suas barreiras no processo de transformação da TI. O estudo mostra que os líderes de locais em que a transformação da TI está estabelecida e é vista como prioridade estratégica têm tendência até duas vezes maior de reportar que estão à frente de seus competidores e até 2,5 vezes de reportar retorno sob investimento em 12 meses ou menos”, afirma Giampaolo Michelucci, vice-presidente de Enterprise da Dell EMC Brasil.

Segundo o levantamento, os problemas de colaboração são exacerbados por conflitos decorrentes de estruturas tradicionais na forma de reportar resultados e pela falta de novos incentivos destinados a promover uma cooperação mais estreita entre CIOs e CFOs. Os CFOs apontam problemas decorrentes da falta de conhecimentos comerciais entre os CIOs que geram prioridades conflitantes, embora os profissionais da área financeira reconheçam que sua visão sobre o papel dos CIOs nas empresas também esteja desatualizada.

Questionados sobre os processos que resultariam na necessária integração entre os objetivos das duas área, os entrevistados apontam como caminhos a atualização da estruturas de geração de relatórios para abordar as funções em evolução dos CIOs, avaliar e recompensar o desempenho do CIO de acordo com os resultados dos negócios, avaliar os índices de ROI como parâmetros, definir e implantar marcos claros para monitorar o progresso de iniciativas de alto risco e transformar o departamento de TI em uma consultoria.

A pesquisa consultou profissionais da América do Norte (30%), Asia-Pacifico (30%), Europa (30%) e América Latina (10%). Todos são executivos da C-suite; 40% são CIOs, 40% CFOs e o restante uma mistura de COOs e CEOs.

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