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CEO: Cinco tendências para a gestão de pessoas pós-pandemia

Hug, consultoria especializada em cultura, gestão de pessoas e liderança, aponta possíveis mudanças de estratégia em Recursos Humanos nas empresas em virtude da Covid-19
CEO: Cinco tendências para a gestão de pessoas pós-pandemia

Área empresarial estratégica, a Gestão de Pessoas deve liderar o processo de transformação interna das companhias durante e após a retomada presencial das atividades, já percebida em diversos setores e cidades do País, em meio à pandemia de Covid-19. A Hug, consultoria especializada especialmente na gestão de pessoas em empresas de tecnologia, destaca que devem ganhar força as novas formas de comunicação e investimentos em saúde mental, a combinação qualificada entre profissional e empresa, além de maior atenção às questões legais e jurídicas que envolvem o mercado de trabalho.
“A transformação vem das pessoas e elas são cruciais nesse momento de virada para as empresas, em que é preciso se reinventar de forma rápida e constante para se manter relevante e competitiva, sob o risco de não sobreviver a este cenário. As lideranças, aliadas a um time de gestão de pessoas atento aos desafios e mudanças necessárias nos últimos meses, serão responsáveis por redefinir rotas e apontar novos caminhos para o negócio”, aponta Daiane Andognini, CEO da Hug.

A transformação vem das pessoas e elas são cruciais nesse momento de virada para as empresas, em que é preciso se reinventar de forma rápida e constante para se manter relevante e competitiva, sob o risco de não sobreviver a este cenário 
Daiane, que também é especialista em Liderança e Gestão de Talentos, destaca algumas das tendências em Recursos Humanos:
Flexibilização
Pesquisas recentes feitas com gestores empresariais brasileiros mostram que a ampla maioria aprovou os resultados obtidos pela adoção do trabalho remoto, alternativa encontrada por muitas empresas durante este período de isolamento social. Estudo do ISE Business School, por exemplo, afirma que 80% dos executivos estão satisfeitos com o novo modelo de trabalho. Em diversas companhias o “home office” já é tido como prática principal pelo menos até o final de 2020, revelando uma maior flexibilização do trabalho presencial daqui para frente.
Plataformas de engajamento
A gestão remota dos colaboradores passa a ser uma das tendências da área e com isso crescem também as plataformas de engajamento. O líder de cada célula da empresa terá de ser criativo nas estratégias de gestão da equipe, criando rituais de engajamento entre o time. Isso envolve dinâmicas colaborativas, estratégias de gamificação e recompensa, alternativas de integração entre os times remotamente e outros. Hoje já há diversas plataformas intuitivas online que reúnem diversas funcionalidades e ajudam no processo de engajamento.
Profissionais versáteis
Mais do que nunca as competências dos profissionais terão de estar de acordo com o que a empresa espera deles e, que, vão além de atitudes básicas a qualquer função, como comprometimento e ética. É preciso ter versatilidade para encarar as tarefas do dia a dia, mas também reunir diferenciais para poder estar apto a contribuir com a empresa em outros desafios, haja vista as rápidas transformações que o mercado exige. Empatia, comunicação e visão sistêmica são algumas das características que irão se sobressair.
Foco em comunicação e saúde mental
A transparência na comunicação é elo base entre líder e liderados e, nesse sentido, será prioridade no setor o entendimento das questões legais e jurídicas que envolvem as relações de trabalho – o que pode ou não ser feito e quais as responsabilidade de cada um dos envolvidos. Isso evitará desgaste de ambas as partes e pode ser fundamental para o engajamento e a busca por melhores resultados. Haverá ainda atenção maior à saúde mental, uma vez que as pessoas tendem a ser mais produtivas e felizes quando são valorizadas e recebem suporte para solucionar problemas ou superar desgastes físicos e emocionais.
Investimento em tecnologia
Ficou bastante claro que as empresas que já possuem maior familiaridade com o uso da tecnologia em seus processos e atendimentos conseguiu desenvolver alternativas mais rápidas e manter seus serviços em situação mais favorável com relação aqueles que tinham pouca ou nenhuma interação com recursos tecnológicos. Muitas empresas estão mudando de estratégia e investindo na transformação digital para seus negócios. A área de gestão de pessoas também entra nesse contexto, principalmente com uso de ferramentas de comunicação, capacitação, desempenho e desenvolvimento.

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