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Cibersegurança: uma questão estratégica para o crescimento de empresas

Nova residente no Biopark traz ao Brasil software autônomo com alta capacidade de detecção de ataques cibernéticos
Cibersegurança: uma questão estratégica para o crescimento de empresas

cibersegurançaNos últimos anos, os crimes virtuais, principalmente roubo de dados pessoais, ganharam o noticiário com golpes cada vez mais sofisticados e complexos. A cibersegurança tornou-se estratégica para pequenas ou grandes empresas. O alerta é da Hacknoid, uma das novas residentes internacionais do Biopark e que atua com segurança cibernética.

Só no primeiro trimestre de 2020, o Brasil sofreu 1,6 bilhão de ataques cibernéticos, crimes que vão desde infecção de dispositivos, interferência no funcionamento de equipamentos até bloqueio e roubo de dados. “Os ataques crescem porque a cada dia nos conectamos a mais dispositivos. Do ponto de vista dos negócios, qualquer empresa pode sofrer um ataque, mesmo aquelas que tomam muitas medidas preventivas, como as Instituições financeiras. É necessário ter uma visão global sobre a importância da segurança de dados. O que a Hacknoid faz é prevenir ciberataques através da detecção precoce e classificação de vulnerabilidades em sistemas digitais”, alerta Pablo Giordano, CEO da empresa.

Só no primeiro trimestre de 2020, o Brasil sofreu 1,6 bilhão de ataques cibernéticos, crimes que vão desde infecção de dispositivos, interferência no funcionamento de equipamentos até bloqueio e roubo de dados  

Com uma varredura contínua e em tempo real, são gerados relatórios importantes para auxiliar a controlar qualquer tipo de ataque. Uma das facilidades da Hacknoid é que a detecção e análise de vulnerabilidades é automatizada. “Aproximadamente 90% das empresas não têm expertise ou tempo para fazer isso internamente. A nossa ferramenta dá segurança e sustentabilidade para a empresa, não é mais necessário ter alguém em tempo integral internamente para isso, a ferramenta é autônoma”, explica Cesar Daniel Caballero, representante da empresa.

A pandemia também trouxe impactos e aumento de ataques virtuais, principalmente devido à migração de serviços presenciais para o campo virtual. “Com a pandemia muitos serviços tornaram-se 100% digitais, o que trouxe consequências críticas para um ataque. Muitas empresas não estavam preparadas e não investiam em segurança”, explica Giordano.

A demora em restabelecer o sistema, a quantidade de dados que podem se perder e o investimento financeiro para reverter o problema, são alguns dos pontos críticos no caso de um ataque cibernético. Estimativas apontam que as perdas das empresas brasileiras com crimes virtuais são de 10 bilhões de dólares por ano. “Se uma empresa tem o backup atacado, até restaurá-lo pode levar dias, e isso faz com que se perca tempo de atendimento e de vendas”, acrescenta o CEO da empresa.

A Hacknoid nasceu no Uruguai e hoje também atua no Chile, Peru e Argentina atendendo empresas de todos os tipos como financeiras, indústrias, negócios na área da saúde, educação e governamentais.

O Biopark chamou a atenção da empresa pela qualidade de benefícios ofertados e como uma porta de acesso ao mercado brasileiro.“Vimos que o Biopark era algo que estava crescendo, e que prometia muito para empresas como a nossa. Sempre ouvimos dizer que no Brasil há muitas barreiras linguísticas e culturais, mas neste caso tivemos uma grande ajuda para ultrapassar essas barreiras. Pretendemos já estar instalados no segundo semestre e poder apresentar o nosso produto ao mercado brasileiro”, explica Pablo.

 

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