O uso de Big Data e Inteligência Artificial (IA) pelas empresas é cada vez mais imprescindível para se ter uma gestão “azeitada”, eficiente e sem desperdícios, o que resulta em redução de custos. Consistindo no conjunto de procedimentos adotados para capturar, armazenar e analisar grandes quantidades de dados e transformá-los em informações relevantes para a administração das companhias, possibilitam o planejamento e a execução de ações de forma estruturada.
Não é à toa que a BSA (Business Software Alliance) estima ser o Big Data capaz de impactar a economia global em até US$ 15 trilhões até 2030. Na cadeia de suprimentos, que inclui diversas fases, particularidades e agentes, o uso do big data e IA tornam-se um fator poderoso. Com eles, é possível ter análises baseadas em números e estatísticas que permitem tomadas de decisões assertivas.
O motivo é que o uso do Big Data e IA dão o conhecimento de toda a cadeia de suprimentos, possibilitando a descoberta de insights para otimizar os processos de produção e armazenamento, além de criar estratégias eficazes para a distribuição dos produtos. No entanto, apesar de muitas empresas já as utilizarem, elas não aproveitam todas as potencialidades delas.
Para se beneficiar do potencial e dos resultados possíveis, é necessário utilizar o Big Data de forma integrada. Para criar processos de compras, logística e distribuição mais eficientes, é preciso consolidar e comparar dados obtidos em diferentes locais e momentos, a fim de que a informação resultante seja realmente relevante e assertiva para a tomada de decisão.
Vale também ressaltar a escolha de fornecedores, por exemplo. A decisão resulta da análise de vários aspectos. Um vendedor pode ter o melhor preço, mas seu prazo de entrega é maior. Existem diversas possibilidades que o Big Data é capaz de consolidar e oferecer ao consumidor instrumentos por meio dos quais avaliar valores, distribuição e outros elementos importantes seja viável.
Em um setor repleto de estatísticas e indicadores, a integração de dados permite leituras e tomada de decisões rápidas e assertivas, o que é um grande aliado para os gestores da cadeia de suprimentos.
Por Diogo Louro, Head de Logística da Nimbi
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