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BI e Marketing Online estão entre as áreas mais procuradas por profissionais de TI

Curiosamente, também são áreas da tecnologia em que os profissionais mais desejam mudar de carreira
BI e Marketing Online estão entre as áreas mais procuradas por profissionais de TI

Com o objetivo de identificar como e quem são os profissionais que vêm mudando de carreira, a Revelo, plataforma de recrutamento online, realizou um estudo sobre o que esses profissionais estão buscando, a partir dos candidatos e empresas cadastradas na plataforma.

Entre os que optam por migrar de carreira, a Revelo identificou que 36% deles são graduados, 10% possuem pós graduação e aproximadamente 2% concluíram um mestrado

“Acreditamos que mudanças de carreira sempre existiram – basta pensar, há 20 anos, quantos engenheiros formados estavam trabalhando no mercado financeiro. A formação superior nem sempre está 100% relacionada à atividade fim, mas sim às habilidades desenvolvidas durante os estudos”, comenta Helena Lizo, Head de Finanças da Revelo.

O destaque do estudo fica para os profissionais de marketing online e business intelligence. Estes são os que mais desejam sair da área – na terceira e quarta posição com 17,93% e 17,39%, respectivamente – e, curiosamente, são as áreas mais procuradas por profissionais com formação diversas a elas.

A lista com as profissões que as pessoas mais desejam migrar de área é liderada por desenvolvedor (24,46%) e seguida por design UX/UI (19,38%), Business Intelligence (17,93%) e Marketing Online (17,39%).

Entre os que optam por migrar de carreira, a Revelo identificou que 36% deles são graduados, 10% possuem pós graduação e aproximadamente 2% concluíram um mestrado. Além disso, 70% deles estão no estado de São Paulo, 12% no Rio de Janeiro e 9% no estado de Minas Gerais. Lembrando que a base é composta por múltiplos estados, porém com maior concentração de candidatos na região sudeste.

Os estudos afirmam que a geração Millennials (ou geração Y; 21 – 34 anos) é a que mais busca outras recompensas no trabalho e que tem maior rotatividade entre empregos, sendo capazes de mudar completamente de carreira ao longo de suas vidas profissionais. Nos primeiros dez anos de suas carreiras, eles costumam trocar quatro vezes de emprego, comparados com a média de duas trocas de emprego da geração X (35 – 49 anos). Eles também ingressam na vida profissional mais jovens do que a geração anterior, trazendo um amadurecimento pessoal concomitante à escolha da carreira.

Em termos de comportamento, a geração Y é menos apegada a bens materiais e posterga grandes marcos da vida social que eram valorizados em outras gerações, como casamento, filhos e casa própria. Isso pode ser traduzido na maior flexibilidade de escolhas profissionais.

“Carreiras ligadas à tecnologia terão cada vez mais adeptos, tanto pela necessidade crescente de uso em nosso cotidiano, quanto pela facilidade que os Millennials e a nova/futura geração possuem ao lidar com tecnologia, desvinculando o ensino superior à área de atuação de pessoas com maiores conhecimentos técnicos para esses ocuparem estes cargos”, ressalta Helena.

Para essas mudanças, a era digital é a grande facilitadora para essas mudanças de área. Além de se manterem conectados às mídias sociais das empresas, acompanhando seus movimentos e pesquisando sobre novos formatos de relações de trabalho e identificando qual empresa pode oferecer o melhor ambiente para suas demandas profissionais, o acesso à especialização online é amplo e permite que jovens profissionais adquiram habilidades e recursos para atuarem em diferentes cadeiras.

Média de salários

Segundo o Relatório de Salários de Tecnologia, estudo também realizado pela Revelo, os desenvolvedores lideram o ranking, recebendo R$ 6,4 mil mensais em média, sendo a carreira que possui o salário mais alto entre os profissionais de tecnologia do Brasil. São Paulo, por exemplo, é a cidade que mais valoriza o profissional Desenvolvedor.

A média de salário na capital paulista para esse tipo de profissional é de R$ 6.721,69. Logo depois, aparece a carreira de Business Intelligence, que recebe R$ 6.241,00, seguida por Design UX/UI, com R$ 5.466,00, e Marketing Online, com média de R$ 4.588,00.

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