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Aumentam os ataques digitais contra cadeia de logística das vacinas contra a Covid-19

Evidências apontam como origem dessa ação criminosa Estados-Nações que, após diversos ataques para roubar a propriedade intelectual das vacinas propriamente ditas, agora buscam informações sobre a logística de distribuição e armazenamento das doses das vacinas
Aumentam os ataques digitais contra cadeia de logística das vacinas contra a Covid-19

Trata-se de uma informação crítica, pois as vacinas demandam uma infraestrutura diferenciada, com níveis de refrigeração que chegam a 80 graus Celsius negativos, para serem manipuladas. Essa nova onda de ataques deixa claro que dados referentes à vacinação contra o Covid-19 são o novo ouro dos criminosos digitais.
Em meio à crise da Covid-19, criminosos digitais tentam, agora, usar ações de phishing para tentar roubar informações estratégicas sobre a “cold chain” (cadeia refrigerada), a sofisticada rede de logística necessária para transportar e armazenar as doses de vacina contra o Coronavírus. Equacionar essa cadeia logística é essencial para que a vacinação comece a acontecer. Estão em desenvolvimento no mundo, hoje, 48 tipos de vacinas, produzidos por diferentes laboratórios e países. Todas demandam, de uma forma ou de outra, serviços refrigerados para serem transportadas e armazenadas da maneira correta. Há casos de vacinas que, em longo prazo, precisam ser mantidas em temperaturas abaixo de 80 graus Celsius.

O resultado dessas intrusões maliciosas pode interromper dramaticamente todo o processo de distribuição de vacinas, colocando vidas e economias em risco  

Há meses a propriedade intelectual sobre as fórmulas das vacinas tem sido um forte alvo de criminosos digitais. À medida que as vacinas avançam para a fase de fabricação em massa e distribuição, o novo alvo das gangues digitais é a inteligência sobre a logística necessária para armazenar e movimentar, de forma segura, as doses de vacina.
Essa situação é analisada por Bill Conner, CEO da SonicWall e expert em segurança digital
Temos visto criminosos digitais dispararem ataques contra a pesquisa de vacinas para roubar informações incrivelmente valiosas. Agora, essas gangues estão lançando ataques globais com um novo alvo: atingir a cadeia de suprimentos que, com a ajuda de tecnologias de refrigeração, transportam e armazenam vacinas contra a Covid-19.
Evidências sugerem que um Estado-Nação esteja por trás desses ataques, como foi o caso de muitos outros ataques contra os setores de saúde, ensino superior e governo neste ano. Se forem bem-sucedidos, os criminosos digitais terão a capacidade de influenciar ou controlar a saúde global, uma questão crítica tanto em termos de saúde como geopolítica e econômica.
A cadeia de logística para a distribuição e armazenamento das vacinas é incrivelmente complexa e multifacetada. Para os cibercriminosos, quanto mais complexa for a cadeia de abastecimento, mais pontos de acesso potenciais eles terão para causar estragos. Isso pode ser feito interrompendo o processo de envio, desligando os vastos freezers necessários para manter as vacinas frias ou, então, invadindo sistemas da cadeia de suprimentos. O resultado dessas intrusões maliciosas pode interromper dramaticamente todo o processo de distribuição de vacinas, colocando vidas e economias em risco.
Para manter a segurança do processo de distribuição das vacinas, todas as empresas, governos e organizações envolvidas precisam estar cientes de suas interações digitais. Em paralelo com a evolução da vacina contra a Covid-19 avançam, também, os ataques cibernéticos contra organizações e funcionários engajados na erradicação da pandemia.
Serviço
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